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VIDA URBANA

Especialistas afirmam que assistência médica será feita por tablets

Consultora de Saúde afirma que aplicativos para celulares e tablets serão utilizados na prevenção e combate a doenças.

Publicado em 27/05/2012 às 8:00

A população mundial está envelhecendo e cada vez mais gente vai precisar de assistência médica. A conta não vai fechar se a medicina continuar a ser praticada em consultórios e hospitais. Mas o cenário deve mudar bastante.

A análise é de um grupo de especialistas da Ernst & Young, consultoria internacional que atende empresas interessadas em saber para onde vai caminhar o mercado da medicina.

De acordo com o trabalho, uma parte importante da assistência médica no futuro será feita no que a Ernst & Young chamou de o "terceiro lugar" (os outros dois são o hospital e o consultório).
Esse terceiro lugar seria, por exemplo, a casa do paciente que tem doenças crônicas como diabetes, obesidade e problemas respiratórios -ou onde ele estiver.

Por isso, as principais inovações na área de saúde virão de tecnologias que permitam assistência remota, como aplicativos para tablets e para celulares que lembrem o horário de tomar um medicamento, por exemplo (veja infográfico).

"Hoje, 75% dos custos de assistência médica vêm de doenças crônicas e número tende a aumentar. Esses pacientes não precisam estar no hospital, mas necessitam de acompanhamento", explica Glen Giovannetti, um dos coordenadores do estudo.

"É uma espécie de renovação da ideia do 'médico da família'", explica Patrick Flochel, da Ernst & Young.

"Só que o médico ficará acessível por novas maneiras. Isso causará uma mudança de comportamento do médico e do paciente."

VIDA REAL
De acordo com o médico Chao Lung Wen, professor de telemedicina da Faculdade de Medicina da USP, esse monitoramento remoto vai reforçar os vínculos do paciente com os profissionais de saúde, motivando-o a seguir os tratamentos prescritos.

Wen é um dos organizadores de um seminário sobre saúde digital e "home care" que será realizado esta semana na feira Hospitalar, em São Paulo.

"Mais de 50% dos tratamentos falham porque as pessoas não entendem como usar o medicamento. Muita gente abre cápsulas de remédio em vez de engolir, o que pode impedir a absorção da droga. A tecnologia vai ajudar a reforçar a compreensão do que foi passado pelo médico", afirma Wen.

O médico da USP está trabalhando em uma parceria com uma operadora de celular para lançar um serviço de "nuvem da saúde". A ideia é que essa rede de informações médicas esteja acessível em diferentes níveis: um gratuito, com informações de utilidade pública sobre prevenção, vacinas e epidemias, e outros com acesso pago, com assuntos de interesse específico do usuário e participação em grupos de discussão com profissionais de saúde.

Imagem

Jornal da Paraíba

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