VIDA URBANA
Bancários recebem proposta de 6% e discutem fim da greve hoje
Federação Nacional dos Bancos apresentou proposta 1,5% maior do que a anterior. Orientação do comando nacional é de que bancários aceitem e finalizem a greve.
Publicado em 08/10/2009 às 6:52
Da Redação
Com informações da Contraf/CUT
Depois de 14 dias da greve em todos os 26 estados e no Distrito Federal, a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) apresentou ao Comando Nacional dos Bancários uma nova proposta na rodada de negociação da quarta-feira (7).
As empresas garantiram reajuste salarial de 6% em todas as verbas e Participação nos Lucros e Resultados (PLR) maior e com uma regra mais simples e justa do que a do ano passado.
A orientação do Comando Nacional é pela aprovação da proposta nas assembleias dos bancários de bancos privados que serão realizadas nesta quinta-feira (8), pelos sindicatos em todo o país.
Os funcionários dos bancos federais devem aguardar o resultado das novas negociações específicas. O Banco do Brasil teve negociação na noite da quarta-feira, enquanto a Caixa está marcada para esta quinta-feira, em São Paulo.
Negociações
A nova proposta significa um aumento real de 1,5% em relação à inflação calculada pelo INPC entre 1º de setembro de 2008 e 31 de agosto de 2009, que foi de 4,44%. Anteriormente, a Fenaban havia proposto um reajuste de 4,5%, o que foi rejeitado por todos os bancários.
A proposta ainda garante a ampliação da licença-maternidade para 180 dias para as funcionárias de todos os bancos e a isonomia de tratamento para casais homoafetivos, que passam a gozar dos mesmos direitos previstos na Convenção Coletiva.
A categoria considerou a negociação mais justa desta vez. "A proposta é resultado da força da greve da categoria e contempla ganho real de salários, o que temos conquistado em todas as campanhas desde 2004", afirma Carlos Cordeiro, coordenador do Comando Nacional dos Bancários.
Comentários