VIDA URBANA
Servidores de Campina Grande cruzam os braços nesta segunda
Próxima assembleia da categoria está marcada para a quinta-feira (17), às 9h30 e também às 15h30, na sede da AABB em Campina Grande.
Publicado em 14/06/2010 às 15:03
Da Redação
Cerca de 6 mil servidores da Prefeitura Municipal de Campina Grande entraram em greve nesta segunda-feira (14), entrar em greve por tempo indeterminado, De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores Públicos Município do Agreste da Borborema (Sintab), o principal ponto de reivindicação é o aumento de 39,83% retroativo de 1º de maio para os servidores que recebem acima do mínimo.
O presidente do Sintab, Napoleão Maracajá, disse que os servidores não optaram primeiramente pela greve. "Nós realizamos duas paralisações, nos dias 19 de maio e 2 de junho, mas o governo foi indiferente e não apresentou nenhuma proposta. Então não vimos outra alternativa, só a greve" explicou.
Napoleão Maracajá acredita que cerca de 80% dos servidores vão aderir ao movimento grevista. “As secretarias vão parar e cerca de 6 mil servidores devem aderir a greve”, informou. O presidente do Sintab garantiu ainda que 30% dos serviços serão mantidos durante o movimento.
A próxima assembleia da categoria está marcada para a quinta-feira (17), às 9h30 e também às 15h30, na sede da AABB em Campina Grande.
Reivindicações
Os servidores públicos municipais de Campina Grande querem reajustes salariais e melhorias nas condições de trabalho, especialmente para garis, vigias e agentes comunitários de saúde. A principal reivindicação é o aumento de 39,83% retroativo de 1º de maio para todos os servidores que recebem acima do salário mínimo.
De acordo com Sintab, o valor é referente às perdas em relação ao salário mínimo entre os anos de 2005 e 2010. A manifestação também vai pedir o pagamento do retroativo da insalubridade dos garis correspondente a 40% e instalações de banheiros, bebedouros, pias nos ambientes de trabalho dos agentes de limpeza.
Outras reivindicações são: gratificação de risco de vida para os vigias; pagamento dos agentes comunitários de saúde dentro do mês trabalhado; aprovação do Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR) dos servidores da saúde; aprovação das propostas de reformulação do PCCR do magistério; e pagamento dos terços de férias que estariam atrasados.
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