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POLÍTICA

Assembleia convoca secretário de segurança por medo de grampos

Arthur Cunha Lima quer CPI para investigar interceptação de telefones sem autorização judicial para fins políticos.

Publicado em 02/08/2009 às 11:40

Clóvis Gaião
Do Jornal da Paraíba

Uma declaração do secretário de Segurança, Gustavo Gominho, de que o órgão dispunha há quatro anos de um sistema chamado ‘Guardião’, que tem condições de interceptar simultaneamente mais de 700 ligações telefônicas, gerou desconfiança dos políticos. A informação do secretário de que o Estado estaria investindo na melhoria do sistema foi suficiente para o presidente da AL-PB, deputado Arthur Cunha Lima, anunciasse a abertura de uma CPI para investigar se a Secretaria de Segurança estaria interceptando telefones sem autorização judicial para fins políticos. O pedido para criação da comissão de inquérito ainda não foi encaminhado.

Por outro lado, a Assembleia Legislativa (AL-PB) aprovou um requerimento concovando o secretário de Segurança, Gustavo Gominho, para explicar sobre o funcionamento do sistema Guardião do Estado. O deputado Lindolfo Pires, autor da propositura, informou que nesta semana deverá ser fechada a data do comparecimento do secretário na Casa.

O deputado democrata confessou que está evitando tratar de determinados assuntos ao telefone, mesmo garantindo que está tranquilo, pois nunca falou nada que desabone a sua conduta política. “O que nos deixa inseguro é essa invasão de suspeitar que pode ter uma pessoa do outro lado da linha ouvindo conversas e seguindo seus passos”, lamentou.

O deputado Romero Rodrigues considerou de extrema gravidade que políticos estejam sendo grampeados sem que haja autorização judicial para isso e cobrou uma apuração por parte das autoridades competentes. “Não suspeito que estou sendo grampeado, pois só falo no telefone questões de interesse da Paraíba e evito assuntos sigilosos”, destacou.

O Guardião é um sistema de software e hardware fabricado exclusivamente pela empresa Dígitro de Santa Catarina e utilizado pelas Polícias Federal e Civil nos Estados e a Procuradoria-Geral da República. O sistema adquirido pela secretária de segurança da Paraíba consegue monitorar simultaneamente cerca de 700 telefones fixos e móveis. Uma terceira pessoa que liga para um telefone grampeado também tem a conversa gravada, mas para ter valor como prova dos autos também deve ter autorização da Justiça.

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Jornal da Paraíba

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