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CULTURA

Uma nova safra de brasilidades

Perambulando entre inéditas e clássicos, novo álbum da baiana Mariene de Castro vem cheio de participações especiais.

Publicado em 26/02/2014 às 6:00 | Atualizado em 07/07/2023 às 12:38

A cadência e a malemolência da baiana Mariene de Castro está de volta com Colheita (Universal Music), seu mais novo disco de estúdio que tem as participações especiais da nata da MPB.

Perambulando entre inéditas e clássicos, o álbum traduz a arte do encontro com grandes compositores e intérpretes brasileiros como Maria Bethânia e Beth Carvalho. “Os clássicos foram pela minha memória musical mesmo”, justifica a cantora ao JORNAL DA PARAÍBA.

Começando pela música que oferece batismo ao disco, um presente do padrinho Zeca Pagodinho, que participa da faixa inédita composta por Nelson Rufino e com arranjos de Rildo Hora. Para Mariene, o gesto e companhia de Zeca foi o mesmo de um pai.

Ainda entre as inéditas, Colheita apresenta duas músicas do Roque Ferreira, compositor baiano que acompanha a artista desde sua estreia musical: ‘Tirilê’ (em parceria com Dunga) e ‘A força que vem da raiz’, esta última cantada há 14 anos e nunca gravada até agora, cuja interpretação foi dividida com Maria Bethânia.

Outra intérprete, a rainha do samba Beth Carvalho participa da canção ‘Samba da benção’ (de Baden Powell e Vinícius de Moraes).

Castro lamenta que a artista Sara Tavares não pôde participar da música ‘Balancê’, composição da cantora com a compositora cabo-verdiana.

Já outra pérola, ‘Impossível acreditar que perdi você’ (de Márcio Greyck e Cobel), ressurge em ritmo de samba, oriundo do longa-metragem protagonizado pela baiana, Quase Samba, que está na programação da 6ª edição do Festival de Cinema de Países de Língua Portuguesa (Cineport), evento que será realizado entre 4 e 13 de abril, em João Pessoa.

Outro clássico, ‘Nós dois’ (Cartola) foi incluído no repertório do disco por causa da televisão: Mariene encarnou, ao lado de Gabriel Moura, os protagonistas de Cartola e Dona Zica, episódio da série Heróis de Todo Mundo (Canal Futura), projeto que retrata personalidades da cultura afro-brasileira que se destacaram na história do país.

DOIS MUNDOS

Com direção musical de Max Pierre, Colheita foi gravado na Toca do Bandido, no Rio de Janeiro. Durante todo o processo, os músicos baianos que acompanham Mariene ficaram hospedados no casarão do complexo que abriga o estúdio.

Muitas vezes, o grupo ficou até tarde depois da gravação, tocando e cantando. “Ficamos criando, arranjando e convivendo diariamente naquela região envolta na floresta”, relembra a cantora. “Foi um clima muito harmonioso”.

Mariene de Castro está vivendo no Rio de Janeiro há quase dois anos, o que a coloca entre os dois mundos musicais do qual originou a sua trajetória musical. “Este é um contato super importante de dentro pra fora”, explica. “Tenho aprendido muito.

Trago a banda e as minhas referências da Bahia e as imprimo aqui, mantendo a minha raiz e proporcionando o encontro desses dois lugares”.

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Jornal da Paraíba

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