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CULTURA

Marcos Souto Maior lança Velocípede Verde

Livro é uma coletânea de crônicos e memórias produzida pela Unipê Editora Universitária.

Publicado em 27/10/2011 às 6:30

Um homem, seu tempo e sua cidade refletidos no olhar obstinado e curioso de uma criança, que transpõe o primeiro obstáculo e enxerga além da janela. Esse parece ser o tom de O Velocípede Verde (Unipê Editora, 138 págs.). Desembargador aposentado ligado às artes, Marcos Souto Maior agora ingressa na literatura ao lançar seu livro de estreia, uma coletânea de crônicas e memórias nas quais mistura um pouco de realidade com uma ficção que tem raízes na história de João Pessoa e na infância e juventude dele.

Alguns dos 41 textos foram publicados em jornais, outros são inéditos. "Mostram uma infância sem violência, quando era possível eu andar com o meu velocípede no meio da rua sem a preocupação que temos hoje”, lembra o autor, em entrevista ao JORNAL DA PARAÍBA.

Nessa crítica, Marcos Souto tenta mostrar que o escritor não se desvincula do jurista e homem público, para Marcos Souto Maior, isso mostra a sua fé de que “já se foi o tempo em que éramos felizes e não sabíamos”, comentou.

Um exemplo desse sentimento em relação a diversas mudanças que aconteceram ao longos dos anos aparecem no texto ‘No calor da fogueira’ quando ele diz que “lamentavelmente, a minha primeira escola, o Grupo Escolar Thomaz Mindelo, foi transformado, hoje, em teatro popular e palco de outras atividades culturais.”

A obra tem prefácio do imortal da Academia Brasileira de Letras Murilo Melo Filho, que a considera de estilo leve e agradável, com prosa fluida e sem excesso e retumbância. "Despojado, como todo (bom) cronista, coube-lhe recordar as infâncias e adolescências dos ‘assustados’ da rua Santos Dumont, onde por muito tempo residiu, das matinês e lirismo dos namorados dos anos 1960”, escreveu o imortal.

São da escola, inclusive, algumas das melhores lembranças elencadas. Parte dessa consideração vem da relação do autor com sua mãe. Adélia Dias Souto Maior. "Ela era professora e assídua leitora dos jornais da capital. Foi com ela que eu peguei esse hábito", explicou.

Enquanto isso, ele segue em lua de mel com o primeiro trabalho, que para ele tem uma missão e significado importante, por acreditar que é preciso que haja um fomento para que os jovens despertem cedo para a literatura. "É a mola mestra de todo aprendizado.Vejo o livro como uma forma de contribuir com o meu exemplo”, disse.

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Jornal da Paraíba

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