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ECONOMIA

Inadimplência cai 42% entre famílias de JP

Radiografia do Endividamento das Famílias Brasileiras mostra que entre 2010 e 2011, número de famílias inadimplentes em JP teve redução de 42,11%.

Publicado em 17/07/2012 às 6:00


O número de famílias inadimplentes em João Pessoa reduziu 42,11%, entre 2010 e 2011, de acordo com o estudo "Radiografia do Endividamento das Famílias Brasileiras", realizado pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomercio-SP). Há dois anos, eram contabilizadas 65.986 famílias em situação de inadimplência e, no ano seguinte, o número caiu para 38.202. A queda é a segunda maior do Nordeste, ficando atrás somente de Teresina (-42,43%).

Na região, apenas as capitais São Luís (MA) e Aracaju (SE) apresentaram crescimento do número de famílias que, no mesmo período, não pagaram as contas em dia. As variações foram de 30,76% e 37,79%, respectivamente.

O economista da Fercomércio-SP, Guilherme Dietze, explicou que o estudo se baseia em dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), além de relatórios da própria Federação do Comércio. “Nele, entende-se por inadimplentes aqueles que tem dívidas em atraso, seja qual for o período, e por endividados aqueles que declararam possuir qualquer tipo de dívida, esteja ela sendo paga em dia ou não”, acrescentou.

Neste sentido, a pesquisa demonstrou um recuo no endividamento do Nordeste (-2,14%), de 2,43 milhões de famílias endividadas, em 2010, para 2,38 milhões (70,66% das 3,37 milhões de famílias nordestinas) no ano seguinte. A redução regional foi acompanhada pela Paraíba. Em João Pessoa, ao final de 2010, quando eram contabilizadas 204.652 famílias, 72,81% delas possuíam dívidas (159.446). Em 2011, das 205.864 famílias residentes na cidade, 149.888 consideravam-se endividadas, havendo, portanto, uma redução de 5,99% na capital.

Tendo em vista que o rendimento mensal médio das famílias pessoenses cresceu 4,05%, saindo de R$ 4.167,78 (em 2010) para R$ 4.336,65% no ano passado, a redução do endividamento era esperada pelos especialistas. “Nos últimos anos, a região passou a aumentar não só a renda familiar, mas o valor dos investimentos empresariais e de oportunidades de empregos.

Sendo assim, mesmo que a região ainda conserve os maiores índices de endividamento do país, o recuo nos estados nordestinos é significativo e aguardado”, comentou Dietze.

A parcela da renda familiar comprometida com dívidas cresceu na capital 0,20 pontos percentuais, menor crescimento da região. Apenas Aracaju, Recife e São Luís alcançaram redução neste percentual.

BRASIL
No país, de modo geral, o nível de endividamento aumentou de 2010 para 2011. De acordo com o estudo da Fercomércio-SP, 62,5% das famílias estão endividadas no país, o que representa um crescimento de 6,39%, entre os anos. O volume da dívida também ficou elevado, chegando aos 11,57%. Em 2010, as famílias deviam R$ 145,14 bilhões e agora este montante é de R$ 161,93 bilhões (R$ 13,49 bilhões por mês).

A relação dívida/renda recuou de 29,53% para 29,49%. Outros resultados positivos detectados pela Fecomercio-SP foram a redução de 2,02 p.p. no número de famílias inadimplentes, que hoje representam somente 22,9% do total, e a retração de 0,9 p.p. no total de famílias que afirmam não ter condições de pagar total ou parcialmente suas dívidas, que hoje são 8% da população.

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Jornal da Paraíba

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