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CULTURA

Projeto transforma salões em galerias para exposição e venda de arte

Antes de instalar a galeria e fechar a parceria com o salão, há uma análise arquitetônica sobre a viabilidade de promover a exposição no local.

Publicado em 02/12/2014 às 10:43

Parece consenso que um dos empecilhos para uma apreciação maior e mais abrangente da arte é uma generalizada falta de tempo, característica atual das cidades de médio e grande porte. Ou pelo menos é esse o ponto de vista que orientou o publicitário Nelson Rossiter a desenvolver um projeto com novo conceito de exposição para obras de arte em João Pessoa. A partir de hoje, dois salões de beleza da cidade vão funcionar também como galerias.

“Acho que as pessoas até gostam de arte, mas não tem tempo de ir às galerias. A ideia é aproximar esse objetos das pessoas. Acho que o salão de beleza é um ambiente adequado porque você está relaxado, esperando atendimento e com tempo para observar”, comenta Rossiter. Os 'salões-galeria' ficam nos bairros do Cabo Branco (Antony Coiffeur) e do Bessa (Maison Creative), mas outros devem ser adicionados.

Essa perspectiva é compartilhada pelo artista plástico paraibano Clóvis Júnior, um dos oito convidados para a abertura do projeto. “Essa é uma forma de a arte chegar até as pessoas que, do meu ponto de vista, visitam cada vez menos as galerias, seja por falta de tempo ou de divulgação”, comentou. Além de Clóvis, também serão expostas peças de Chico Ferreira, Cristina Strapação, Fernando Areias e Nicola. Completam a lista George Barbosa, Wagner Santos e trabalhos do acervo da Oficina de Brennand.

Antes de instalar a galeria e fechar a parceria com o salão, há uma análise arquitetônica sobre a viabilidade de promover a exposição no local. Num período médio de três meses o acervo será renovado.

Segundo Nelson Rossiter, o critério inicial para seleção dos artistas foi o do reconhecimento já atribuído a eles, seja em nível nacional ou internacional, mas também partiu do gosto pessoal do organizador, que tem obras de vários deles. Além disso, houve a intenção de articular diversas técnicas e estilos. “Eu não queria que eles se sobrepusessem em termos de técnicas ou obras. Por isso, não trouxe dois impressionistas, por exemplo. Fiz um mix de trabalhos variados”, ressaltou.

Para Clóvis Júnior há carência da política de valorização da obra de arte no país. “Já ouvi relatos de pessoas que compram bolsas por R$ 10 mil, mas não compram uma tela de R$ 1 mil. Falta as pessoas tomarem consciência que a obra de arte está aí para ser consumida e também para investir, não só para decorar casa”.

A intenção do idealizador do projeto é ampliá-lo. No próximo ano, ele poderá ser levado a Campina Grande e também partir para outros estados, como o Rio Grande no Norte. Nelson Rossiter também espera poder promover uma interação entre os artistas expostos. As obras comercializadas estão avaliadas entre R$ 200,00 e R$ 10 mil.

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Jornal da Paraíba

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