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POLÍTICA

Vital diz que ministério não é projeto pessoal

Vital do Rego ressaltou que uma de suas prioridades é lutar pela conclusão das obras para o Nordeste, Independente de ser ministro.

Publicado em 23/01/2014 às 6:00 | Atualizado em 01/06/2023 às 16:38

O senador Vital do Rêgo Filho (PMDB) disse ontem que assumir um ministério no governo de Dilma Rousseff (PT) não é um projeto pessoal, mas do seu partido. Ele frisou que não tinha o que falar sobre a ida para o Ministério da Integração Nacional ou até mesmo para o Turismo como foi especulado ontem pela imprensa nacional. As declarações foram feitas no Museu Vivo da Ciência e Tecnologia, onde Vital fez o recadastramento biométrico eleitoral, juntamente com os familiares e aliados políticos.

No posto da Justiça Eleitoral, o senador concedeu entrevista. Ao ser indagado se esperava ser ministro, o senador respondeu: “Eu não espero, eu tenho absoluta convicção que isso não faz parte do meu projeto pessoal. É um projeto de partido. Eu não estou plugado, não tenho um minuto de preocupação quando se trata de reforma ministerial”, assinalou.

Ele explicou que colegas de partido, no Senado e na Câmara Federal, indicaram seu nome possivelmente para compor um espaço a mais que o PMDB pudesse ter na reforma ministerial.

“A partir daí, numa linguagem muito popular, eu me despluguei dessa responsabilidade. Estou cuidando somente do nosso mandato graças a Deus muito exitoso para a Paraíba e da candidatura de Veneziano Vital do Rêgo a governador ”, frisou Vital, acrescentando que em nome do PMDB estão discutindo a reforma ministerial o vice-presidente da República, Michel Temer, os presidentes Renan Calheiros (Senado) e Henrique Alves (Câmara) e os líderes do partido nas duas casas.

TRANSPOSIÇÃO

Independente de ser ministro, Vital do Rego ressaltou que uma de suas prioridades é lutar pela conclusão das obras da interligação de bacias que vão beneficiar 12 milhões de nordestinos, incluindo os paraibanos.

"Eu quero priorizar a transposição, a integração das vias do Rio São Francisco com a junção de bacias. Eu vou lutar por isso em qualquer condição, seja como cidadão, senador, homem público ou em qualquer outro cargo. Estou focado e comprometido com essa obra", disse Vital.

PARAIBANO PODE FICAR COM TURISMO

Depois de ser indicado pelo PMDB para ser ministro da Integração Nacional, receber sinal verde do Palácio do Planalto para o posto e perder a vaga para o PROS, o senador Vital do Rêgo (PMDB-PB) volta a ter grandes chances de fazer parte da equipe ministerial da presidente Dilma Rousseff.

Para desfazer o mal-estar provocado pela nomeação prometida e nunca feita, a presidente poderá indicar Vital para o Ministério do Turismo. A pasta ficará disponível com a saída de Gastão Vieira (PMDB-MA), candidato a uma vaga na Câmara dos Deputados. Com isso, Dilma pacificaria a ala defensora da nomeação de Vital, e que inclui o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).

O problema é que a pasta hoje está na cota dos peemedebistas da Câmara, já que Gastão é deputado federal. Se passar para um representante do Senado, a chiadeira será grande. Mas dirigentes do PMDB acham que esse problema pode ser contornado. (Da Agência Estado)

PMDB NÃO CONTA COM ROMPIMENTO

Durante entrevista ontem, em Campina Grande, o senador Vital Filho disse que o PMDB aposta na candidatura do ex-prefeito Veneziano Vital do Rêgo ao governo do Estado e, por conseguinte, não trabalha com um cenário de rompimento do senador Cássio Cunha Lima (PSDB) com o governador Ricardo Coutinho (PSB) e, por conseguinte, o lançamento da postulação do tucano ao Palácio da Redenção.

"Não podemos trabalhar em cima de hipóteses. Até hoje, o PSDB faz parte do governo no campo dos partidos da aliança que elegeram Ricardo Coutinho e é a legenda que avaliza tudo aquilo que nós queremos mudar. Nós somos oposição. O povo da Paraíba escolheu o seu caminho e agora estão tensos e ansiosos pela mudança. Eu não acredito nesse governo do PSB", comentou.

No entanto, Vitalzinho relatou que sua relação pessoal com Cássio é a melhor possível, mesmo estando em campos opostos na política, além de existir um objetivo comum entre os dois, que é trabalhar institucionalmente pela Paraíba. “Nossos campos não são convergentes agora, mas nossa relação pessoal é a melhor possível e sempre haverá de ser”, salientou o peemedebista.

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Jornal da Paraíba

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