icon search
icon search
home icon Home > cultura
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
Compartilhe o artigo
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
compartilhar artigo

CULTURA

Um João de nome

Discreto, João Cavalcanti fala sobre as inpressões do seu novo trabalho 'Placebo' e das influências do seu pai, o cantor Lenine.

Publicado em 17/10/2012 às 6:00


Não há como fugir: apesar de ocultar a informação no release e não mencionar sua filiação textualmente no álbum, ouvir João Cavalcanti é como deixar Lenine entrar pelos ouvidos e imaginá-lo de novo na forma que exibiu em seu primeiro disco, afirmando-se artisticamente e experimentando as influências que alimentaria mais tarde em sua carreira.

"Apesar de ter uma afinidade total com papai e acompanhá-lo há muito tempo nos shows, eu nunca fiz disso um 'case'", justifica-se Cavalcanti diante das primeiras impressões em torno de Placebo (Warner Music, R$ 23,90), seu CD de estreia.

"Muita gente não sabe que sou filho de Lenine e a descoberta tardia me deixa um pouco mais confortável", explica o cantor e compositor, que há dez anos fundava na Lapa (RJ) o coletivo de samba Casuarina, com quem já tem uma discografia composta por quatro títulos.

"Não me enquadro exatamente no estereótipo de sambista. Nem no de roqueiro", relativiza. "Eu costumo dizer que quem é sambista ou roqueiro o é não por fazer samba ou rock, mas por abrir mão de fazer todo o resto. Se eu me conformasse com o samba estaria dando uma atestado de que eu não faria mais nada na minha vida".

O ímpeto de aventurar-se por outros gêneros foi conduzido pelo produtor Plínio Profeta, um dos mais solicitados atualmente, por seu trabalho com Tiê, Zé Ricardo e Banda Gentileza.

"O Plínio me ajudou com o que tem de mais 'sintetizado' no disco. Ele domina muito a linguagem das ferramentas de informática e foi quem mensurou a unidade da obra. Quando comecei a gravar as músicas não achava que elas soassem como uma obra compilada".

A limitação inicial de Cavalcanti em reconhecer a unidade do disco talvez se deva à profusão rítmica do repertório, que flerta com a música ibérica e sul-americana, incluindo até o frevo e a embolada no balaio.

"As canções refletem muito de um momento plural que estou vivendo, no qual sou influenciado por quase tudo o que ouço.

Montei uma banda versátil, capaz de passear por todas essas 'pílulas' do Placebo", assinala o artista, que lançou o CD semana passada em show no Studio RJ, na capital carioca.

Imagem

Jornal da Paraíba

Tags

Comentários

Leia Também

  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
    compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp