COTIDIANO
Profissionais da saúde recebem orientações
Também é preciso utilizar etiquetas auxiliares com cores ou sinais de alerta diferenciado nas embalagens e retirar das enfermarias e ambulatórios.
Publicado em 12/08/2012 às 8:00 | Atualizado em 26/08/2021 às 23:29
Uma cartilha com recomendações básicas para prevenção de erros de medicamentos foi publicada pelo Instituto para Práticas Seguras no Uso de Medicamentos (IPSM). A primeira delas é a divulgação da lista dos remédios potencialmente perigosos na instituição de saúde. Também é preciso utilizar etiquetas auxiliares com cores ou sinais de alerta diferenciado nas embalagens e retirar das enfermarias e ambulatórios soluções concentradas de eletrólitos, particularmente cloreto de potássio injetável.
O presidente do Sindicato dos Médicos da Paraíba (Simed-PB), Tarcísio Campos, diz que são poucos os casos de problemas de receitas com letras ilegíveis. Mesmo assim, ele alerta que em caso de divergência sobre qual medicamento o médico receitou, o farmacêutico ou balconista não dispense o remédio e peça ao paciente para retornar ao consultório.
Outra recomendação aos profissionais de saúde é divulgar quais as doses máximas dos medicamentos. As orientações do IPSM têm o objetivo de evitar uma possível troca de medicamentos ou mesmo a ingestão de uma dose maior que a permitida. Como ocorreu no final do ano passado, em Belo Horizonte, quando uma criança de dois anos foi levada ao hospital após bater a cabeça brincando. Quando o menino era preparado para fazer uma tomografia, recebeu uma substância ácida para cauterizar verrugas, o que resultou em uma inflamação aguda no esôfago.
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