COTIDIANO
Trauma para todas as dores
Como é referência no atendimento, o local é o destino certo para esse tipo de pacientes.
Publicado em 26/08/2012 às 8:00 | Atualizado em 26/08/2021 às 23:29
Após sofrer um acidente de moto, o soldador Diniz da Silva, 41 anos, morador de Nova Floresta, precisou ser transferido ao Hospital de Trauma Dom Luiz Gonzaga Fernandes, em Campina Grande, para ser submetido a uma cirurgia traumatológica.
Como é referência no atendimento, o local é o destino certo para esse tipo de pacientes. Contudo, também é comum o hospital receber pessoas doentes que deveriam ser atendidas em outras unidades.
“Se nós recebêssemos pacientes apenas com a nossa especialidade, esse hospital teria condições de atender mais e melhor. Contudo, ainda são muitos os casos clínicos que vêm para cá, que poderia ser resolvido em postos de saúde ou hospitais de menor porte”, explicou Flawber Cruz, diretor do Trauma.
Há quase um mês hospitalizada no Trauma, Rafaela Soares, 12 anos, está sendo tratada de pneumonia, doença que, de acordo com a direção, não deveria ser tratada na unidade.
Mas, segundo explicou a mãe da criança, Rita Soares, 31 anos, o hospital foi a única saída depois dela ter procurado outros locais de atendimento, sem sucesso.
“Eu procurei atendimento para minha filha em outros hospitais, mas a resposta era a mesma, que não tinha condições de interná-la. Estou há um mês fora de casa, e não é por opção minha, mas por necessidade”, disse a dona de casa que mora em Piancó.
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