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COTIDIANO

Navio com paraibanos que fogem de conflito na Líbia chega a Atenas

Embarcação saiu de Benghazi na manhã do sábado (26). De acordo com o Itamaraty, todos os brasileiros estão bem.

Publicado em 27/02/2011 às 8:34

Do G1

O navio com 148 brasileiros, funcionários da construtora Queiroz Galvão e seus familiares que estavam na Líbia, chegou ao porto de Pireu, em Atenas, na Grécia, na manhã deste domingo (27), às 7h20 do horário local (por volta de 2h do horário de Brasília), informou o Ministério das Relações Exteriores.

A embarcação havia deixado o porto da cidade líbia de Benghazi na manhã de sábado (26). Todos haviam embarcado na sexta, mas o mau tempo impediu que a viagem começasse no mesmo dia. O governo brasileiro informou que a viagem transcorreu sem problemas e que todos os brasileiros estão bem.

Os brasileiros foram levados para a embaixada do Brasil em Atenas. Na segunda (28), eles embarcam de avião para o Brasil, em voo que fará escala em Portugal.
Além de brasileiros, cidadãos de outras nacionalidades também estavam na embarcação.

Documentos

Pelas regras do governo líbio, os passaportes de estrangeiros que vivem no país ficam retidos. Por isso, os funcionários da empreiteira viajaram sem o documento.
A representação brasileira considera que sua principal tarefa, além da assistência geral aos brasileiros, é emitir rapidamente todos os documentos de autorização para retorno ao Brasil.

O navio foi a única alternativa encontrada pela empreiteira e o governo para a retirada dos brasileiros de Benghazi, onde ocorreram os protestos mais intensos contra o regime de Muammar Kadhafi. As tentativas prévias de buscar os brasileiros por via aérea não foram possíveis porque a pista do aeroporto local foi destruída no início da semana.

Avião

Na quinta-feira (24), um voo fretado chegou a Malta, no Mediterrâneo, com 446 funcionários da construtora Odebrecht que estavam na capital líbia, Trípoli, incluindo 114 brasileiros. A empresa anunciou que fretaria três aviões para retirar funcionários e seus familiares possam voltar para casa.

Imagem

Jornal da Paraíba

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