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VIDA URBANA

Centro de Referência vai atender usuários de drogas

UEPB também pretende iniciar até o início de outubro deste ano, o Consultório de Rua, que atenderá crianças e adolescente que tenham contato com entorpecentes.

Publicado em 02/08/2013 às 6:00 | Atualizado em 14/04/2023 às 14:41


Um novo centro de referência deverá atender usuários de drogas lícitas e ilícitas, em Campina Grande. O espaço funcionará no campus da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), que recebeu um recurso de R$ 300 mil da Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (Senad), do Ministério da Justiça. O projeto também está sendo vinculado à Secretaria Municipal de Saúde e além dele, a UEPB pretende iniciar até o início de outubro deste ano, o Consultório de Rua, que atenderá crianças e adolescente que tenham contato com entorpecentes.

Segundo a pró-reitora de Pós-Graduação da Universidade, Marcionila Fernandes, o projeto está sendo iniciado através da oferta de cursos de capacitação para profissionais em diversas áreas e posteriormente será realizado um trabalho de orientação às famílias dos usuários. Inicialmente são os trabalhadores da Saúde que estão recebendo orientações de representantes da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRS), onde funciona um hospital escola referência no acompanhamento de dependentes químicos. “A UEPB está cumprindo seu papel social, através de iniciativas que possam fazer a diferença na busca de soluções para os problemas sociais. O problema das drogas é um dos mais preocupantes, principalmente entre os jovens. O atendimento será feito através das clínicas escola, mas posteriormente, até que a UEPB consiga estrutura para receber os usuários”, disse.

O município ainda não possui um panorama geral do número de dependentes químicos na cidade, mas conforme informações do Centro de Atenção Psicossocial- Álcool e outras Drogas (Caps-AD), da Secretaria Municipal de Saúde, atualmente estão em tratamento 371 pessoas, entre 26 e 55 anos de idade.

Conforme o coordenador do Centro, Pedro Farias, 82,6% dos casos são de pessoas que usam além do álcool, outras drogas, principalmente o crack, que sozinho é responsável por 72,2% dos usuários. A maconha também é muito utilizada e 80,1% dos pacientes afirmaram ter usado.

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Jornal da Paraíba

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