COTIDIANO
Servidores do Judiciário entram com ação que pede legalidade da greve
Sindicato deu entrada na ação na tarde desta terça-feira. Pedido de legalidade foi feito antes mesmo que o de ilegalidade tenha sido julgado.
Publicado em 07/07/2010 às 20:59 | Atualizado em 26/08/2021 às 23:35
Da Redação
O Sindicato dos Trabalhadores do Judiciário do Estado da Paraíba (Sinjep) deu entrada, na tarde desta quarta-feira (7), com uma Ação Declaratória de Legalidade da greve, que já dura mais de 30 dias.
De acordo com um dos integrantes do Comando de greve, José Ivonaldo, a ação de legalidade será julgada pelo desembargador Marcus Cavalcanti, para quem também foi remetido o pedido de ilegalidade da greve, de autoria da Procuradoria Geral de Justiça do Estado. O pedido de legalidade foi feito antes mesmo que o de ilegalidade tenha sido julgado.
Os servidores do Judiciário Estadual cruzaram os braços no dia 7 de junho reivindicando reposição salarial de 15% - referente às perdas salariais entre 2007 e 2010; aumento salarial de 33,32%, referente ao aumento na jornada de trabalho; e reformulação do Plano de Cargos, carreiras e Remuneração da categoria.
Na última segunda-feira (5), os servidores em greve receberam a proposta do Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB) de amento salarial de 6%, sendo 3% para agosto e 3% para novembro. De acordo com assessoria do TJ, o percentual de aumento foi calculado observando os limites previstos na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).
Nesta quinta-feira (8), os grevistas se reúnem para analisar a proposta feira pelo Tribunal. “Nos reuniremos às 15h no auditório da OAB. Entregaremos uma contra proposta ao Tribunal e na assembleia decidiremos se acatamos o percentual oferecido por eles e se continuamos de braços cruzados esperando uma resposta para a nossa contra-proposta”, explicou José Ivonaldo.
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