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VIDA URBANA

Após greve procura é baixa no HUAC

Direção da unidade informou que as agendas para a marcação de consultas e exames estão abertas, bastando procurar Secretarias de Saúde.

Publicado em 02/07/2014 às 10:00 | Atualizado em 02/02/2024 às 17:45

O setor ambulatorial do Hospital Universitário Alcides Carneiro (HUAC) já está funcionando normalmente, mas apesar disso, após o fim da greve, no último dia 25 de junho, a procura pelas consultas e realização de exames tem sido baixa, segundo servidores do local, com algumas especialidades sem paciente nenhum. Conforme o diretor administrativo do HUAC, Roberto Gomes, o hospital está com as agendas abertas e a população pode se dirigir às secretarias de saúde dos municípios pactuados a Campina Grande para marcar as consultas ou os exames ambulatoriais.

Por mês são cerca de seis mil consultas e entre 15 mil e 19 mil exames laboratoriais realizados no HUAC, mas na última semana, o atendimento praticamente não aconteceu por falta de pacientes. “É apenas uma questão de tempo. Até os próximos 15 dias o atendimento pode continuar baixo porque os pacientes ainda estão agendando com as secretarias de saúde das suas cidades e muitos deles são moradores de locais distantes, que demoram a vir ao hospital”, explicou o diretor.

Conforme disse, para ser atendido no HUAC, no Centro de Assistência Especializada da Saúde e Ensino (Caese), é necessário que os procedimentos ambulatoriais sejam marcados nas respectivas secretarias. Em Campina Grande a marcação pode ser feita nas unidades básicas de saúde (UBSF). De acordo com o diretor, o HUAC oferece praticamente todas as especialidades médicas, totalizando 52, excluindo apenas as de Ginecologia (que mantem apenas o exame de Colposcopia) e Obstetrícia.

A greve que durou dois meses e seis dias foi encerrada no dia 25 do mês passado. Quase todos os servidores efetivos que trabalham no setor ambulatorial cruzaram os braços, sendo mantidos apenas os serviços de Oncologia e Endocrinologia (para os diabéticos), distribuição de medicamentos para os portadores de HIV e Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST) e troca de sondas, que são essenciais. “A internação continuou funcionando normalmente durante a greve. Somente a parte agendada, que chamamos de eletiva, não funcionou completamente”, frisou.

O diretor também chamou a atenção das secretarias de saúde, para que comuniquem a população de que as marcações podem ser feitas. Segundo a Secretaria de Saúde de Campina Grande, estão pactuadas ao município mais 174 cidades. A pactuação funciona com a possibilidade de encaminhamento dos pacientes para qualquer hospital conveniado e contratualizado com o Sistema Único de Saúde (SUS), a exemplo do HUAC.

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Jornal da Paraíba

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