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VIDA URBANA

UFCG firma convênio com o Exército e recebe usina asfáltica

Usina será utilizada para o desenvolvimento de pesquisas para produção de brita sintética com resíduos sólidos urbanos.

Publicado em 15/11/2013 às 6:00 | Atualizado em 27/04/2023 às 13:20

A Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) e o 1º Grupamento de Engenharia e Construção do Exército Brasileiro firmaram convênio de cooperação técnica no qual a instituição universitária recebeu, em doação, uma usina de beneficiamento asfáltico. A usina será utilizada como objeto de pesquisa pelos cursos de engenharia da UFCG para o desenvolvimento de um tipo de brita sintética, produzida com resíduos sólidos urbanos a ser utilizada em pavimentação asfáltica.

O termo de parceria foi assinado na tarde de ontem entre o reitor da UFCG, Edilson Amorim, e o comandante do 1º Grupamento de Engenharia e Construção, general Carlos Teixeira. A usina doada pelo Exército à UFCG será instalada em uma área cedida pela Prefeitura de Campina Grande. O espaço ainda não está definido, mas estes encaminhamentos estão sendo discutidos com a Procuradoria Geral do município e a expectativa é de que a usina comece a funcionar ainda no primeiro semestre de 2014.

Além de reduzir o volume dos resíduos depositados em aterros sanitários, a usina vai fazer o aproveitamento de resíduos poliméricos remanescentes de processos industriais diversos e a produção de asfaltos com baixa absorção de umidade. “O ganho é ambiental e social”, destacou o reitor Edilson Amorim, ao mencionar que a usina deve aproveitar cerca de 30% do lixo orgânico de Campina na produção da brita sintética, o que vai gerar barateamento dos custos das obras em regiões em que não há pedra.

Para o comandante do Grupamento de Engenharia, general Carlos Teixeira, a parceria é de grande relevância social, uma vez que une a necessidade da sociedade e a exigência do mercado.

Segundo o coordenador do Laboratório de Reologia de Materiais Asfálticos (Larma), professor Ariosvaldo Sobrinho, quando a usina estiver em funcionamento, ela vai servir de laboratório para os estudantes dos vários cursos de engenharia da UFCG, que poderão desenvolver pesquisas e, com isso, beneficiar a sociedade com a produção e fornecimento de produtos na área de construção civil com grande qualidade e baixo custo. Em um prazo de oito meses a um ano, a brita sintética deve começar a entrar em linha de produção em grande escala.

O material asfáltico produzido pela usina será utilizado, inicialmente, em pavimentação de ruas de Campina, de acordo a demanda surgida através de parceria firmada com a prefeitura.

A usina estava sendo utilizada pela unidade militar em Alhandra, na duplicação da Rodovia BR-101, que liga as cidades de Natal e Recife.

Imagem

Jornal da Paraíba

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