POLÍTICA
Ivaldo admite ter matado esposa, mas diz estar quite com a justiça
Depois de troca de acusações, Ivaldo Morais, admitiu que a veracidade do que chamou de "assunto delicado".
Publicado em 01/04/2009 às 16:22
Phelipe Caldas
O cotidiano na Assembleia Legislativa da Paraíba ganha contornos ainda mais surpreendentes. Depois da briga desta terça-feira (31) entre os deputados estaduais Manuel Ludgério (PDT) e Ivaldo Morais (PMDB), quando o primeiro acusou o segundo de ter assassinado a própria esposa, eis que Ivaldo voltou a falar nesta quarta-feira (1º) sobre o assunto. E de forma impressionantemente franca ele admitiu a veracidade do que ele chamou de “assunto delicado”. Para o peemedebista, ele é de um tempo em que “o homem tinha vergonha de levar chifres”.
Ivaldo pondera, contudo, que o fato já aconteceu há 28 anos, e que ele tanto foi perdoado pelos filhos e como absolvido pela justiça. “Espero agora o julgamento da justiça divina”, resume. O parlamentar, contudo, lamenta o fato de Ludgério tentar arrancar as “farpas do passado”. Para ele, isto é algo que “homem sensato não faz” e fruto de quem “perdeu o equilíbrio”.
Mas o peemedebista parte para o ataque ao falar sobre os motivos que teria levado Ludgério a fazer o que fez. “Isto é fruto de quem está desesperado, porque há 30 anos que eu o derroto na cidade de Alagoa Nova”, disparou. E voltou a chamá-lo de “deputado tira-pão”. “Quem chega a Alagoa Nova e pergunta pelo ‘tira-pão’, todos vão dizer que estão se referindo a Ludgério”, prosseguiu.
O apelido de Ludgério teria sido criado durante o Governo Cássio, quando o parlamentar pedetista teria liderado na região uma série de demissões de prestadores de serviço adversários ao então governador.
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