POLÍTICA
Prefeito interino de Bayeux diz que áudio contra André Amaral foi editado
Defesa de Luiz Antônio acredita no arquivamento do pedido de cassação do tucano.
Publicado em 15/01/2018 às 12:56 | Atualizado em 16/01/2018 às 8:31
A defesa do prefeito interino de Bayeux, Luiz Antônio (PSDB), acredita no arquivamento do pedido de cassação do mandato do tucano, que tramita na Câmara Municipal. Luiz Antonio prestou depoimento na Comissão Processante da Casa na manhã desta segunda-feira (15) e acusou políticos da oposição de manipular um áudio em que orienta auxiliares a “meter o pau” no deputado André Amaral (PMDB) por andar fazendo críticas à sua gestão. A denúncia foi aceita pela Câmara Municipal no dia 21 de novembro.
Durante a audiência, os vereadores membros da Comissão Processante fizeram vários questionamentos sobre a autenticidade e teor das declarações. Ao responder, Luiz Antônio admitiu que a voz presente na gravação é dele, mas afirmou que o conteúdo da conversa foi editado com interesse de provocar intriga política.
Para o advogado Fábio Andrade, que defende Luiz Antônio no caso, caracterizar isso como motivo para cassar o mandato do prefeito é inacreditável. “Temos certeza que a Câmara agirá com responsabilidade e vai arquivar esse processo”, acredita. Andrade falou que o prefeito mandou, pediu ou orientou qualquer servidor a meter o cacete em André Amaral. Ele apenas respondeu a um servidor que disse que André Amaral estava criticando demais a gestão, metendo o cacete na gestão. E ele disse para rebater, mostrar a verdade e usou a mesma expressão "então meta o cacete em André Amaral também", afirmou.
O procurador jurídico da Câmara Municipal, Aécio Farias, informou que o relatório final sobre o pedido de cassação contra o prefeito interino deverá ser apresentado pelo relator no prazo máximo de dez dias. À TV Cabo Branco ele disse que não haver uma nova confusão, como na sessão anterior, já foi um ganho. O comentário se refere às agressões do deputado André Amaral desferidas contra o vereador Betinho da RS (Podemos) quando ele se irritou com as perguntas.
>>Veja o momento da confusão entre o deputado federal e o vereador
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