COTIDIANO
PB ocupa 3ª posição em número de mortes
Números da PRF, colocam a Paraíba como terceiro estado do nordeste com maior número de mortos, em acidentes no carnaval.
Publicado em 24/02/2012 às 6:30
O número de mortos nas rodovias federais do país foi 18% menor neste Carnaval em comparação com o mesmo período do ano passado. Da sexta-feira, 17, à Quarta-feira de Cinzas, dia 21, 176 pessoas morreram, 40 a menos do que em 2011, segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF).
No Nordeste, o número de mortes este ano chegou a 58, sendo quatro a menos do que no ano passado. Do total, cinco óbitos ocorreram apenas nas estradas federais que cortam a Paraíba.
O Estado registrou o terceiro maior quantitativo de mortes em acidentes automobilísticos da região Nordeste. Atrás, apenas do Maranhão, que contabilizou 13 mortes, e a Bahia, onde 20 pessoas perderam a vida em acidentes.
Os dados, divulgados ontem em Belo Horizonte (MG) pela PRF, mostraram ainda que diferentemente de estados do Nordeste com malha rodoviária bem maior e com frota de veículos também mais numerosa, a exemplo de Pernambuco, a Paraíba subiu de 6º para 3º lugar no alarmante ranking de mortes em acidentes durante o feriadão, em comparação com o mesmo período do ano passado.
Em 2011, ocorreram quatro mortes nas estradas federais da Paraíba, o que colocou o Estado com o 6º pior índice do Nordeste, empatado com o Piauí. Enquanto este ano, com cinco mortes, o Estado teve o 3º pior índice da região.
Ano passado, a Bahia, com 17 óbitos, teve o maior o número de mortes; por sua vez, Pernambuco, que teve 13, e Rio Grande do Norte, com nove, apareceram com o 2º e 3º índices, respectivamente.
Em todo o país, o levantamento da PRF mostrou ainda queda de 22,4% no número de acidentes (de 4.312 no Carnaval de 2011 para 3.345) e de 25,6% no número de feridos (de 2.690 para 2.001). Para a polícia rodoviária, as ações integradas de fiscalização - que incluem blitze de combate à embriaguez no volante - foram importantes para a redução dos índices.
BAFÔMETROS
Nos seis dias da operação, 30,4 mil motoristas assopraram o bafômetro em todo o país, sendo que 1.410 deles dirigiam sob efeito de bebida alcoólica (4,6%).
Os policiais prenderam 494 motoristas, porque o bafômetro acusou mais de 0,3 mg de álcool por litro de ar expelido no teste.
Além de terem as carteiras aprendidas e pagarem multa de R$ 957,70, eles responderão a processo criminal. (Com colaboração de Luzia Santos)
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