VIDA URBANA
Após 'massacre', situação do Lar do Garoto é discutida em reunião
Advogados vão debater com o MPF, Defensoria Pública, Fundac e Conselho Regional de Psicologia sobre problemática no Centro Educacional.
Publicado em 05/06/2017 às 8:52
A Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Paraíba (OAB-PB) e da OAB - Seccional Campina Grande irão se reunir com outros órgãos para debater as ações socioeducativas no Centro Educacional Lar do Garoto após a rebelião que aconteceu na madrugada do último sábado (3). A reunião acontece final da manhã de hoje na sede da OAB, em Campina Grande, na Avenida Vigário Calixto, no Catolé.
Já na manhã de hoje, em João Pessoa, o Comitê Estadual de Prevenção e Combate à Tortura, Ministério Público Federal, Assembleia Legislativa da Paraíba e outros órgãos ligados aos Direitos Humanos estão debatendo a problemática no Lar do Garoto. Em seguida, representante de cada órgão vem a Campina Grande para se reunir com a OAB e visitar o Centro Educacional em Lagoa Seca.
Sete jovens morreram na rebelião que aconteceu em Lagoa Seca e 17 fugiram. A capacidade do Lar do Garoto é para 90 internos, no entanto, mais de 200 estavam no local. Essa é uma das linhas de investigação da Polícia Civil sobre o motivo da rebelião.
Dentre os mortos, dois foram espancados e carbonizados no pátio do Lar do Garoto. Os outros cinco também foram carbonizados dentro de uma cela. Dos 25 quartos do Lar do Garoto, sete foram parcialmente destruídos
Segundo informações do delegado Antônio Lopes, três reeducandos já foram presos suspeitos de praticarem os homicídios e um quarto suspeito está foragido.
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