Novas rotinas, home office, aulas virtuais e pets. Uma combinação perfeita, mas com algumas consequências que aparecem à medida que a vida vai voltando aos poucos ao “normal”.
Cães que latem, choram e uivam em excesso, arranham a porta ou destroem objetos; gatos que vocalizam muito, se lambem mais do que precisam e fazem suas necessidades fisiológicas pela casa sempre que deixados sozinhos, podem estar sofrendo com a ansiedade de separação.
Nesse período em que houve uma necessidade de estar em casa, os animais acostumaram-se com a presença dos tutores e alguns desenvolveram uma dependência que não é saudável para eles nem para os humanos. Na maioria das vezes, para evitar situações de conflitos com vizinhos ou até por pena do bichinho, reforçamos essa dependência deixando de sair ou organizando a rotina da casa para que sempre tenha alguém fazendo companhia para seu pet. Mas pode acontecer da própria vida nos forçar a mudar de casa, de emprego e até de cidade e precisamos resolver em pouco tempo o que poderia até ser evitado e, na maioria das vezes, só conseguimos resolver com a orientação de um profissional especializado em comportamento canino ou felino.
Podemos fazer algumas coisas para evitar que o cão ou gato desenvolva ansiedade de separação:
- Atenda às suas necessidades básicas – um animal que tem suas necessidades básicas supridas tendem a ser menos suscetíveis a problemas de ansiedade.
- Deixe uma roupa com seu cheiro para ajudá-lo a se sentir seguro no ambiente.
- Ofereça brinquedos adequados ou enriquecimento ambiental para mantê-lo distraído enquanto você não volta.
- Evite despedidas longas.
- Quando chegar em casa, por mais difícil que seja, não faça aquela festinha mais empolgada logo que entrar. Espere um momento em que seu cãozinho ou gato esteja tranquilo para cumprimentá-lo.
Caso seu animal já esteja apresentando algum sintoma de ansiedade de separação, o ideal é buscar a ajuda de um profissional para que não haja piora dos comportamentos.
