De acordo com Christina Hunger, sim.
Christina é uma fonoaudióloga e amante de cães.
Quando ela adotou Stella – uma filhote mestiça de boiadeiro australiano com cão leopardo da Catahoula (um cão originário dos Estados Unidos) em 2018 – começou a reparar as similaridades na comunicação entre cães e crianças de 2 anos em processo de aprendizagem da fala e teve a ideia de utilizar algumas ferramentas para ensinar Stella a “falar”.
Com o uso de um tabuleiro adaptado, Stella hoje, três anos depois de sua adoção, “fala” mais de 45 palavras e consegue formar frases com até 5 palavras.
Stella utiliza o tabuleiro para pedir para passear, para dizer que está com fome, solicitar brinquedos e cumprimentar seus tutores no dia a dia.
É encantador ver como Stella se expressa em diversas situações e como ela se comunica de forma assertiva apertando os botões do tabuleiro.
“Stella comer”, “Stella brincar fora”, “Stella zangada fome” são algumas das expressões mais utilizadas por ela para demonstrar seus desejos.
“Às 5h50, Stella acordou, saiu do quarto e se esticou até o dispositivo para dizer: “Cama pronto. Venha para fora.” Stella narrou o que estava acontecendo primeiro, dizendo-me que ela não estava mais dormindo. Sempre me surpreende ver Stella se comunicando para compartilhar informações, ao invés de apenas solicitar coisas.” (Tutora de Stella em um dos vídeos que ela compartilhou)
Com o sucesso da aprendizagem de Stella, Christina Hunger escreveu um livro contando o seu processo e criou um material para que outros tutores ensinassem seus cães a se comunicar como Stella.
