Essa doença causada por fungos, também conhecida como doença do jardineiro, pode afetar animais e humanos.
Esse fungo pode ser encontrado na terra, em galhos, folhas e materiais em decomposição.
Neste ano já foram notificados mais de 400 casos de esporotricose em humanos na Paraíba.
A doença se manifesta quando o fungo entra em contato com camadas mais fundas na pele, através de pequenos cortes ou arranhões.
Os gatos são bastante suscetíveis a esta doença pois, além de utilizar a terra para necessidades fisiológicas, costumam afiar suas garras e usar as unhas afiadas para subir em árvores.
Mas isso não quer dizer que os gatos sejam os culpados por transmitir a esporotricose; eles também são vítimas desta zoonose.
Quais os principais cuidados para evitar o contágio?
- Não mexer em jardins e outros materiais orgânicos sem equipamentos de proteção, como sapatos e luvas
- Não deixar que seus pets tenham acesso à rua sem supervisão, evitando que ele se exponha a locais contaminados e possíveis brigas com animais infectados
- Não toque em animais feridos sem utilizar luvas
- Evite que seu pet, seja cão ou gato, aproxime-se de animais desconhecidos – caso o outro animal não seja amigável, ele estará sujeito a uma série de problemas.
A esporotricose tem cura, porém, seu tratamento é bem longo e não deve ser interrompido.
Caso tenha um animal com suspeita de esporotricose, o mesmo deverá ser levado ao médico veterinário para diagnóstico e orientação do tratamento.
O Centro de Controle de Zoonose oferece atendimento gratuito para casos de esporotricose.
Em caso de suspeita humana, o paciente deverá procurar atendimento médico, preferencialmente com o dermatologista ou infectologista para investigação, diagnóstico e tratamento.
