Prefeituras se equilibram entre demissões de comissionados e nomeações

Patos organiza calendário para contratar aprovados.

Karoline Zilah

A Prefeitura de Patos é uma das administrações que têm que se equilibrar entre a demissão dos comissionados e a nomeação de concursados para ocupar os cargos.

Este ano, a cidade lançou edital com 738 vagas, a grande maioria deles para cargos na Secretaria de Saúde. A cidade foi uma das 94 acionadas no Tribunal de Justiça pelo Ministério Público por ter leis que abrem brechas para admissão de servidores temporários.

A publicação do concurso aconteceu antes da recomendação do MPPB, mas, segundo o prefeito Nabor Wanderley, marcou o início de uma fase de transição onde os servidores comissionados serão substituídos pelos concursados.

O resultado do concurso saiu na semana passada e está em fase de homologação. A previsão do gestor é de que as primeiras nomeações aconteçam em janeiro. As demais ocorrerão num prazo de cinco a seis meses, conforme o prefeito.

“Não podemos contratar todos de imediato e mudar toda a estrutura da Saúde da noite para o dia. Esses concursados precisam ser treinados e adquirir experiência, por isso as nomeações ocorrerão por etapas. Não pode haver descontinuidade dos serviços, para não prejudicar a população”, explicou.

“O Ministério Público baixou uma recomendação e entrou com uma ação, mas o TJ negou a liminar contra o município de Patos. De qualquer forma, a gente vai cumprir a recomendação. Quero que todos os cargos da Prefeitura sejam ocupados por funcionários efetivos”, declarou Nabor Wanderley.

Segundo ele, a administração municipal está em fase de levantamento de mais cargos que precisam ser ocupados para que um novo concurso seja divulgado no próximo ano.