Academia de jiu-jitsu de João Pessoa é interditada por descumprir decreto

Fiscalização encontrou pessoas sem máscaras e ausência de álcool em gel à disposição dos alunos,

Academia de jiu-jitsu de vereador é interditada por funcionar em feriados antecipados, na PB. Foto: MPT-PB/Divulgação
Academia de jiu-jitsu de João Pessoa é interditada por descumprir decreto
Academia de jiu-jitsu de vereador é interditada por funcionar em feriados antecipados, na PB. Foto: MPT-PB/Divulgação

Uma academia de jiu-jitsu de João Pessoa foi interditada, nesta segunda-feira (29), por funcionar durante o período de antecipação de feriados, adotado para tentar conter o avanço da Covid-19 na Paraíba. Segundo o Ministério Público do Trabalho (MPT), o estabelecimento pertence ao vereador Tarcísio Jardim (Patriota) e está localizado no bairro Manaíra.

A unidade foi fechada durante uma fiscalização realizada pelo Procon, Vigilância Sanitária, Secretaria Municipal do Meio Ambiente e a Guarda Municipal.

De acordo com o Ministério Público do Trabalho, os órgãos fiscalizadores viram pessoas sem máscaras dentro academia, assim como a falta de álcool gel à disposição dos alunos.

Segundo o procurador do trabalho, Eduardo Varandas, há indícios de crime de infração de medida sanitária preventiva. Academias não estão listadas na lista de atividades essenciais que podem funcionar durante o feriado antecipado, prevista em decreto estadual.

Ainda conforme o procurador, “a empresa pode sofrer condenação judicial por dano à coletividade, com condenações que variam conforme a gravidade do ato”.

Fato isolado

Em nota, Tarcísio Jardim diz que a academia está sob a administração de outros dois empresários, mas que o caso é um “fato isolado”.

“A academia está fechada desde o dia que o decreto Municipal e Estadual entrou em vigor, não está acontecendo treinos coletivos, e não descumprimos nenhuma norma de segurança. No caso em questão estava acontecendo um treino particular, sem aglomeração, mesmo assim reconhecemos o nosso erro e estamos aqui para pedir as desculpas, e frisar que o fato não voltará a se repetir enquanto as medidas de restrição não forem flexibilizadas”, diz.