Acusados que comandariam grupo ainda estão foragidos em São Paulo

Alguns dos denunciados pelo Ministério Público continuam foragidos da Justiça, apesar de terem tido as prisões decretadas. É o caso, por exemplo, de Jeneton Alves Mesquita, apontado pelas investigações da polícia como sendo um dos chefes de um dos grupos. Ele, segundo a polícia, comandaria um esquema que contrataria, de São Paulo, pistoleiros na Paraíba, causando a morte de integrantes da família rival.

Além de Jeneton Mesquita, estão foragidos também em São Paulo: Magnólia Alves Mesquita, Francisco Alves Mesquita, conhecido como ‘Guimarães’, Grimaldi Alves de Mesquita e Uitenbergue Vieira de Lima. De acordo com o Ministério Público, eles contariam com a proteção de policiais paulistas, em um esquema de pagamento de propina, na região conhecida como ‘25 de Março’. 

O delegado regional de Catolé do Rocha, André Rabello, um dos responsáveis pelas investigações, informou que os crimes ocorridos na disputa entre as duas famílias continuam sendo apurados. “Ano passado tivemos 51 homicídios na região, sendo cerca de 15 gerados dessa guerra familiar. Este ano, ainda não tivemos nenhuma morte nas 16 cidades que compõem a regional”, observou.