Agentes pedem mais armas não letais e coletes à prova de balas

Pauta de reivindicações foi apresentada a Seap; agentes pedem armas não letais e coletes para proteção.

A insuficiência no número de armas pode ter sido fator preponderante para que a rebelião no Complexo Penitenciário não tenha sido contida prontamente. Segundo os agentes penitenciários, é pequeno o número de armas não letais, além da falta de coletes à prova de balas. Em uma reunião realizada na manhã de ontem entre os agentes e a Secretaria de Administração Penitenciária, uma pauta de reivindicações foi apresentada.

Entre os 15 itens expostos estão a agilidade na compra de equipamentos de proteção individual, como armas não letais, coletes à prova de bala e agentes químicos, como spray de pimenta. A pauta será apresentada ao Governo do Estado ainda nesta semana. “Nós propomos que em caráter emergencial os agentes penitenciários utilizem através de empréstimo, materiais da Polícia Militar. Também queremos que seja implantado o serviço extra remunerado e que os servidores do presídio sejam ouvidos”, disse José de Paula Cavalcanti Júnior, presidente do Sindicato dos Técnicos e Agentes Penitenciários de Carreira da Paraíba. Ainda segundo o sindicato, as falhas na arquitetura dificultaram a entrada dos primeiros agentes durante o motim. “A entrada do pavilhão deveria ser do lado oposto. Com isso nós não teríamos que passar por todas as celas”, pontuou.