Água na pista e pneus gastos causaram acidente que matou sete

Laudo da perícia constatou que os pneus traseiros da Mercedes, onde estavam três vítimas estavam bastante desgastados e situação saiu do controle com a chuva.

Acúmulo de água da chuva e desgaste dos pneus de um dos veículos podem ser os fatores determinantes para a causa do

acidente que matou sete pessoas no dia 17 de janeiro na cidade e Quixaba, no Sertão do estado.

Em uma coletiva de imprensa na manhã desta terça-feira (26), a perícia apresentou os resultados da conclusão das investigações na Delegacia Distrital de Patos, na mesma região.
 
Segundo informações do perito criminal responsável pelas investigações do acidente, Adriano Medeiros, os pneus traseiros do veículo Mercedes C250 estavam bastante desgastados. No veículo, seguiam três das vítimas fatais. Além deste fator, o perito acredita que o acúmulo de água no local do acidente em decorrência da forte chuva que caía no momento do acidente tenha provocado aquaplanagem.  

"A primeira causa, que a gente chama de viária ambiental, foi a chuva. A gente tem a informação que chovia bastante no local e teria acúmulo de água naquela pista. A segunda causa, que foi a mais determinante, que chamamos de veicular, foram os pneus traseiros da Mercedes bastante gastos", explicou.
 
Duas crianças entre as vítimas
 
Um acidente envolvendo dois carros no Km 328,8 da BR-230, no trecho que liga a cidade de Patos a São Mamede deixou sete mortos e uma pessoa ferida no dia 17 de janeiro. De acordo com informações da Polícia Rodoviária Federal, um dos veículos teria perdido o controle e colidido transversalmente com o outro. Entre as vítimas fatais estavam duas crianças.

No Volkswagen Polo, que seguia no sentido João Pessoa para o Sertão, morreram três dos oocupantes: Ulisses Firmino Cesarino, de 38 anos, Maria Thaís Lopes Pedrosa Cesarino, de 31 anos, Gabriela Lopes Cesarino, de 6 anos. Ocupavam a Mercedes Tereza Cristina Lira Abrantes Vilhena, de 31 anos, Terezinha Lira de Abrantes, de 56 anos e Esther Abrantes Marques, de 7 anos, e o motorista Laercio Carneiro Vilhena, de 63 anos. Francisco de Sousa Pedrosa Neto de 23 anos ocupava o Volksvagen Polo e foi o único sobrevivente que segue internado no hospital do Trauma de Campina Grande depois de passar por cirurgia e não corre risco de morte.