Da Redação
Com Assessoria TJPB
A juíza substituta do 1º Tribunal do Júri da Capital, Ana Flávia Vasconcelos, não acatou o pedido dos advogados de Luiz Paes de Araújo Neto, que queriam afastar o promotor Edjacir Luna do “Caso Aryane”, sob o argumento de suspeição. Com essa decisão, a magistrada tentou dar continuidade, nesta sexta-feira (19), à audiência de Instrução e Julgamento, que teve início em setembro. No entanto, por falta de uma das testemunhas, a sessão foi suspensa.
Uma das testemunhas que a defesa fez questão que fosse ouvida está viajando e por isso a audiência teve que ser interrompida. A nova data de continuidade é 10 de dezembro. Na audiência, o pai de Luiz Paes, Luiz Correia Paes de Araújo, é uma das pessoas ouvidas, como declarante.
Hoje, já foram ouvidas cinco testemunhas de defesa: Maria de Fátima Cavalcanti Fonseca, Jaqueline Paula de Marrocos, Igor do Nascimento Borba, Jorge Prevesano Filho e Raniele Vasconcelos Cabral. A magistrada iria colher os depoimentos de três peritos e do acusado, mas com a suspensão, estes ficaram adiados.
Segundo informações do processo, a estudante Aryane Thays Carneiro de Azevedo foi encontrada morta às margens da BR-230, próximo à Via Oeste, no sentido Bayeux-João Pessoa. As investigações policiais apontam que ela teria sido assassinada por asfixia.
Luiz Paes foi indiciado por homicídio qualificado e passou dois meses em prisão preventiva. Agora, ele responde ao processo em liberdade. Luiz Paes, ainda conforme os autos, foi visto conversando com Aryane e saiu com ela de carro horas antes da jovem ser assassinada.
