Da Redação
Com G1
Novas revelações no caso Rose Pizem, menina de quatro anos desaparecida desde maio em Israel, apontam que seu avô e também padrasto, Ronny Ron, queria "se livrar da menina" antes de seu sumiço e a mandou para um internato. A informação foi divulgada na edição desta sexta-feira (5) do jornal "Haaretz".
As buscas pelo corpo da menina continuam. A polícia acredita que Ron matou Rose, colocou seu corpo em uma mala e jogou em um rio. Um juiz da Corte de Ramle ampliou para seis dias a detenção da mãe da menina, Marie-Charlotte Renault.
Marie-Charlotte , no entanto, se desculpou por não tomar conta de sua filha e disse que "quer a menina de volta"."Eu não acredito no que ele fez com meu bebê, com a minha Rose", disse Marie-Charlotte em meio à lagrimas.
Detector de mentiras
A polícia israelense afirmou que Ron falhou no teste para detectar mentiras na semana passada e não foi honesto quando perguntado sobre o paradeiro da menina de quatro anos, informou o "Haaretz". Segundo a reportagem, o avô concordou em passar pelo detector de mentiras com a condição de que não fosse questionado sobre se matou ou não a neta. Seu advogado, Revital Swaid, o advertiu sobre o teste.
A polícia informou que Ron mentiu ao responder a pergunta: "Você jogou o corpo de Rose no rio Yarkon no local que havia indicado?". Segundo os oficiais, o avô teria dito a investigadores que jogou uma mala com o corpo em um ponto específico do rio, mas depois mudou sua versão dizendo que o corpo havia sido levado pela correnteza.
Segundo uma amiga, Marie-Charlotte conheceu Benjamin Pizem quando tinha 14 anos, quando vivia em Rouen, norte da França, se casou com ele aos 18 anos e logo depois teve a filha. "Rose era tudo na vida de Marie-Charlotte". Mas, segundo ela, tudo mudou quando ela foi para Israel e conheceu Ronny, o pai de Benjamin.
