‘Cão policial’ morde suspeito e impede assalto em João Pessoa; assista

Cachorro da raça doberman que evitou assalto, tem três anos, nome grego que significa “herói”, e tutor é um capitão da Polícia Militar.

Cachorro que evitou assalto tem três anos e tem um Policial Militar como tutor – Foto: Arquivo Pessoal

Um vídeo de câmeras de segurança de uma rua no bairro do Pedro Gondim, em João Pessoa, flagrou um momento inusitado na manhã da última terça-feira (8). Um ‘cão policial’ impediu um assalto a uma casa. O cachorro é da raça doberman e tem três anos, se chama ‘Heron’ e é tutorando de um capitão da Polícia Militar. As imagens foram divulgadas nesta quinta-feira (10). Veja abaixo. 

No vídeo do circuito de segurança próximo ao local onde houve a tentativa de assalto, é possível ver quando uma pessoa está na porta de casa e outra pessoa sai da residência no mesmo instante em que uma moto com os dois suspeitos para na calçada. O garupa desceu, rendeu as vítimas e, de fato, entrou na casa delas. 

Neste momento, no entanto, o cachorro atravessa a rua correndo e entra em casa. “Minha namorada abriu a porta por um momento e o cachorro escapou. No momento em que meu filho apareceu para ajudá-la a colocar ele de volta para dentro, eles foram surpreendidos pelos suspeitos”, contou o policial, que se identificou como Emerson. 

A Polícia Militar confirmou que o suspeito que havia entrado na casa para tentar assaltar, chegou a ser mordido pelo animal antes de fugir com o piloto da moto. As mordidas aconteceram na região das nádegas do suspeito. Ninguém ficou ferido. 

Ainda no vídeo, é possível ver quando o suspeito dá um pulo, após ser mordido nas nádegas, e foge de volta na garupa da moto. A polícia chegou a fazer rondas, mas ninguém foi preso. A dupla também não foi identificada, e quaisquer informações sobre os suspeitos podem ser dadas à polícia pelo número 190.

Nome grego

O doberman tem três anos, e segundo o tutor o nome dele é ‘Heron’, que é um nome grego que significa ‘herói’.

Além disso, em entrevista à TV Cabo Branco, o adestrador do animal, contou que o cachorro agiu com o instinto de proteção. “Ele agiu em forma de proteger o território e a ‘matilha’ dele, que no caso aqui é a família tutora. Tanto é que quando ele sai na rua, ele fica tranquilo e sociável, ele é treinado para isso. Mas passou do portão, ele pode atacar qualquer pessoa que ele entenda ser uma ameaça”, explicou.