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COTIDIANO

Caso Rebeca: exames revelam que adolescente não estava dopada

Vestígios encontrados nas unhas da jovem morta indicam que ela resistiu ao estupro. Ainda segundo laudo, tiro que matou Rebeca foi disparado de muito perto e por trás.

Publicado em 26/07/2011 às 17:51

Da Redação
Com informações de Luzia Santos, do Jornal da Paraíba

Em coletiva de imprensa realizada na tarde desta terça-feira (26), a polícia informou que a jovem Rebeca Cristina, morta no último dia 11, não foi dopada no dia do crime. Além disso, vestígios encontrados nas unhas da vítima comprovam que ela tentou resistir ao estupro que sofreu antes de ser morta com um tiro na cabeça. Os resultados de outros exames devem ser divulgados na próxima semana.

De acordo com a polícia, ao todo 16 exames foram solicitados, mas apenas o de DNA e o toxicológico foram concluídos. Com o exame toxicológico ficou comprovado que a jovem não estava dopada no momento do crime. “Ela não ingeriu qualquer tipo de droga, lícita ou ilícita”, garantiu o diretor do Instituto de Polícia Científica (IPC), Humberto Pontes.

Já o resultado do exame de DNA constatou que no corpo da jovem havia sêmen de apenas um homem. De acordo com o exame, o criminoso praticou sexo anal e vaginal com a vítima, que teria resistido à investida. A constatação de que Rebeca teria tentado se desvencilhar da tentativa de estupro veio a partir de vestígios encontrados nas unhas da jovem.

Ainda ontem, vazou na imprensa, possivelmente através de um funcionário do IPC, a informação de que o sêmen encontrado no corpo da vítima não é de nenhum dos quatro suspeitos pelo crime. Foram analisadas amostras colhidas no padastro da adolescente, Edvaldo Soares da Silva, que é cabo da Polícia Militar, no namorado Fabiano, no ex-namorado Gutemberg e em um albergado da Penitenciária Média. Os resultados dos demais exames devem ser divulgados dentro de um prazo de 10 dias.

De acordo com as investigações, o padrasto e o namorado da vítima estariam trabalhando no momento do crime, que, segundo a polícia, teria acontecido entre 10h e 12h. Ainda assim, isso não os isenta da suspeita de participação indireta no crime. E o fato de não ter sido encontrado material genético de nenhum dos quatro suspeitos no corpo da jovem apenas os exclui do crime de estupro, mas eles permanecem como suspeitos pelo homicídio. A hipótese de que eles tenham sido mandantes, por exemplo, não está descartada.

Na coletiva, a polícia ainda informou que, de acordo com o laudo pericial, o tiro que matou Rebeca foi disparado de muito perto, por uma pessoa que estava atrás da vítima. Segundo a polícia, até o momento 28 pessoas foram ouvidas, na tentativa de acumular informações sobre o cirme.

O delegado de Homicídios, Marcos Paulo Vilela, responsável pelo caso, ao lado do delegado Pedro Ivo, afirmou que a polícia está seguindo uma linha de investigação que deve levar à prisão do culpado pelos crimes. Mas ele preferiu não dar qualquer informação sobre as investigações para que o trabalho da polícia não sofra qualquer interferência.

Estiveram presentes à coletiva de imprensa, na Central de Polícia de João Pessoa, os dois delegados responsáveis pelo caso, Marcos Paulo Vilela e Pedro Ivo, o diretor do IPB, Humberto Pontes, a delegada Daniela Vicuuna e a perita Ana Carolina.

O crime

Segundo informações do Centro Integrado de Operações Policiais (Ciop), Rebeca Cristina, de 15 anos, saiu de casa no conjunto Antônio Mariz, em Mangabeira VII, por volta das 7h do dia 11 de julho para ir à escola.

Pouco depois das 12h30, preocupados com o atraso do retorno da filha, eles entraram em contato com a polícia, que encontrou o corpo no matagal, geralmente usado como área de "desova". Rebeca estava despida, apenas de calcinha.

Imagem

Jornal da Paraíba

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