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COTIDIANO

Chico Oliveira defende retomada da Energisa e do Paraiban, em CG

Candidato do PCB ao governo do Estado foi o primeiro entrevistado do ciclo de entrevistas da Associação Comercial de Campina Grande e Jornal da Paraíba.

Publicado em 09/08/2010 às 21:58 | Atualizado em 26/08/2021 às 23:35

Jorge Barbosa

O candidato ao Governo da Paraíba, Francisco Oliveira (PCB), foi o primeiro entrevistado do Ciclo de Entrevistas promovido pela Associação Comercial e Empresarial de Campina Grande (ACCG) e Jornal da Paraíba. Durante uma hora e meia, na noite dessa segunda-feira (9), ele respondeu perguntas dos empresários campinenses e do público em geral.

Entre as principais propostas do candidato para o desenvolvimento do Estado estão a recriação do Paraiban e a retomada da Energisa, numa tentativa de fortalecer o Estado com essas e outras estatizações.

A entrevista foi iniciada às 19h30, depois da abertura oficial do evento, que nesse primeiro dia foi mediado pelo jornalista Arquimedes de Castro. Além do candidato do PCB, a mesa foi composta pelo superintendente da Rede Paraíba de Comunicação, Guilherme Lima, e o presidente da ACCG, o empresário Luiz Alberto Leite.

Durante uma hora e meia, Chico Oliveira apresentou suas ideias para vários segmentos, como educação, meio ambiente, segurança pública, turismo e desenvolvimento. Em diversos momentos da entrevista ele criticou as privatizações procedidas pelos governos anteriores.

“O fechamento do Paraiban foi uma agressão ao Estado”, criticou o candidato, para em seguida afirmar que, se eleito, vai reabrir o Paraiban, fazendo o órgão funcionar associado às cooperativas de crédito para o servidor.

Na mesma ótica, Chico Oliveira defendeu a retomada da Energisa, que segundo ele poderá ser trazida de volta ao domínio do Estado e pagar por ela através de precatórios. “Se a Energisa dá lucro, porque o Estado não pode usar o mesmo método pra obter lucro?”, questionou durante a entrevista no momento em que respondia perguntas formuladas pela plateia em assuntos ligados à arrecadação e redução de taxas de impostos.

No âmbito do funcionalismo público, Oliveira defendeu a realização de emprego público e a extinção dos cargos de confiança e dos prestadores de serviço. “Até onde eu sei, cargo público no Estado é preenchido com servidores concursados. O prestador de serviço é um cabo eleitoral temporário, que ganha acima de R$ 600 e tem atualmente 31 mil na lista”, atacou. Nessa linha, o candidato também criticou os modelos administrativos e os grupos políticos que se revezam no poder, se colocando como uma alternativa para a população.

Turismo e segurança pública

Para o setor do Turismo, o candidato do PCB avaliou que há uma necessidade grande de investimento nesse segmento. Segundo ele, em toda a Paraíba falta incentivo por parte do Estado, não há preparo de pessoal e mão de obra qualificada, não há estrutura aeroportuária e tudo isso torna o turismo paraibano um dos mais deficitários do país. “O governador do Estado tem que atuar em todas essas questões. Tem que dar incentivo fiscal, inclusive para adequar a rede hoteleira e também elaborar um amplo planejamento”, defendeu.

De acordo com Oliveira, os problemas relacionados com a segurança pública somente serão resolvidos com pulso firme. Nesse sentido, ele apresentou como principal proposta uma moralização do sistema de segurança.

“Falta autoridade do Chefe de Estado, pois há disputa de poder dentro do quartel. Tem coisas que acontecem e não podem acontecer”, criticou, defendendo em seguida um plano que contemple um aumento no contingente de policiais Civil e Militar, disciplina e ordem, com punição severa para o policial corrupto. Por outro lado, o candidato também defendeu melhores salários. “Pois o policial bem remunerado vai trabalhar melhor pela população”.

Candidato do povo

Se posicionando como um modelo alternativo para os grupos que disputam a Paraíba há décadas, Francisco Oliveira defendeu a postura de fazer política ao lado do povo. “O comportamento político e constitucional que existe aqui, faz do Estado uma coisa particular. Quero dar espaço a jovens inteligentes e que vão mudar essa forma de se fazer política. Quero governar quatro anos e me aposentar no meu cargo de técnico judiciário, que esse sim é meu cargo e que eu conquistei por concurso público”, afirmou.

Fazendo uma autodefinição, o candidato foi além. “Eu sou um nada, misturado com coisa nenhuma. Mas na política eu vou ser uma novidade. Jamais eles vão conseguir me corromper. E eu vou fazer uma revolução não na Assembleia, mas nas associações e nas Sab's, que são desses aí que os políticos tem medo”, falou se referindo ao povo e afirmando que vai fazer a política junto com as camadas sociais. “A real democracia é aquela que o povo é quem fica no poder”.

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Jornal da Paraíba

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