Cinco CDs póstumos de Bowie são bons retratos do artista ao vivo

Investir em carreiras póstumas tem sido um bom negócio para a indústria fonográfica. Sobretudo quando há muito material inédito nos arquivos das gravadoras e dos próprios artistas.

Creio que Elvis Presley está no topo quando o assunto é discografia póstuma.

O artista morreu em 1977, e, de lá para cá, dezenas de discos inéditos enriqueceram os acervos dos colecionadores.

Cinco CDs póstumos de Bowie são bons retratos do artista ao vivo

David Bowie morreu em janeiro de 2016.

Dois dias antes, lançara um disco novo (Blackstar) e completara 69 anos.

Tinha câncer no fígado e é muito provável que tenha optado por suicídio assistido.

Nesses três anos que nos separam da morte de Bowie, cinco álbuns duplos ao vivo chegaram ao mercado em edições físicas.

São bons retratos do artista no palco.

As gravações – tecnicamente bem feitas –  são de 1974, 1978, 1983, 1987 e 2000.

Nesses cinco álbuns, há o retorno a turnês que, em seu tempo, já haviam gerado outros discos ao vivo.

Há também material que já era conhecido em vídeo. E até conteúdo lançado anteriormente em CD, só que numa edição limitada.

Mas nada disso, para quem admira Bowie, tira o sabor da degustação desses lançamentos.

Dos cinco títulos, o que mais me agradou foi o Glastonbury 2000.  Pena que a edição brasileira veio sem o DVD (ou Blu-ray).

Seguem as capas.

CRACKED ACTOR

Cinco CDs póstumos de Bowie são bons retratos do artista ao vivo

WELCOME TO THE BLACKOUT

Cinco CDs póstumos de Bowie são bons retratos do artista ao vivo

GLASTONBURY 2000

Cinco CDs póstumos de Bowie são bons retratos do artista ao vivo

SERIOUS MOONLIGHT

Cinco CDs póstumos de Bowie são bons retratos do artista ao vivo

GLASS SPIDER

Cinco CDs póstumos de Bowie são bons retratos do artista ao vivo

Apesar da retração da indústria do disco, esses cinco CDs duplos de David Bowie foram todos lançados em edições físicas no mercado brasileiro.