Clientes reclamam da demora na entrega de encomendas

O prazo do site pode ser estendido, caso o sistema de fiscalização, tributação e entrega de encomendas, retenha o produto.

Atraídos por preços convidativos, qualidade dos produtos e facilidades no pagamento, paraibanos compram produtos em sites internacionais realizadas em lojas online do exterior, mas reclamam que podem demorar meses para as mercadorias chegarem no endereço de destino.

Depois de efetivada a compra, o consumidor precisa aguardar o prazo estabelecido no site. Esse prazo pode ser estendido, caso o sistema de fiscalização, tributação e entrega de encomendas, retenha o produto.

O atraso de mercadorias vindas do exterior é um problema enfrentado com frequência pela jornalista Marília Luna.

Acostumada a comprar produtos em sites estrangeiros, ela explica que geralmente espera no mínimo três meses para receber as encomendas, no entanto, já comprou produtos em um site originário da China, que demoraram até oito meses para serem entregues . “Tive que reclamar nos Correios para que o produto chegasse”, relatou.

Geralmente, os consumidores monitoram a localização das mercadorias, por meio do rastreamento, serviço disponível no site da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT), mas mesmo assim a compra pode demorar meses para chegar no destino.

Por meio de nota, a assessoria de comunicação dos Correios na Paraíba, afirmou que todas as encomendas internacionais são recebidas nos Centros de Tratamento de Encomendas Internacionais, localizados nas cidades de Curitiba (PR), Rio de Janeiro (RJ) e São Paulo (SP). Nesses centros, elas são fiscalizadas e, eventualmente, tributadas pela Receita Federal.

No entanto, esta etapa de fiscalização e tributação não depende do órgão, que prossegue com o encaminhamento e distribuição dessas encomendas assim que liberadas pela Receita.

Por sua vez o inspetor chefe da Receita Federal na Paraíba, Paulo Sérgio, esclarece que o órgão tem três postos para triagem dos produtos importados, nos mesmos postos onde localizam-se também os postos de coleta dos Correios. “Na fiscalização, se o produto não for tributado é repassado para os Correios, se for, é repassado para o contribuinte pagar o tributo, através de notificação”, disse.