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COTIDIANO

Com 98,3% de urnas apuradas, eleição presidencial vai a 2º turno

Direitista Sebastián Piñera é favorito no próximo pleito, em janeiro. Candidato da situação disse sentir um 'apoio sólido' para seguir em frente.

Publicado em 14/12/2009 às 7:56

Do G1

Um novo relatório oficial lido pelo subsecretário do Interior chileno, Patricio Rosende, à meia-noite desta segunda-feira (14), horário de Brasília, definiu que, com 98,3% das urnas apuradas, a eleição presidencial no Chile irá para segundo turno.

Vão concorrer o candidato da direita Sebastián Piñera, que está com 44%, e o oficialista Eduardo Frei, que obteve até agora 29,6%. O candidato independente Marco Enríquez-Ominami tem 20,1%. Eduardo Frei já foi presidente de 1994 a 2000, e Piñera é um empresário com uma fortuna avaliada em US$ 1 bilhão, segundo a revista Forbes.

Veja o vídeo da reportagem no G1.

As pesquisas já apontavam esse resultado, mas era esperada uma maior porcentagem de votos para a coalizão de esquerda Concertación, que governa o Chile há quase 20 anos, desde a queda do ex-ditador Augusto Pinochet.

Os candidatos agora oficiais ao segundo turno já se pronunciaram e disseram estar dispostos a conquistar o apoio que falta para vencer as eleições de janeiro.

A presidente Michelle Bachelet pediu aos candidatos que façam uma campanha que "privilegie o debate de ideias."

Analistas apontam a dificuldade da direita em conseguir o apoio necessário para sair vitoriosa na próxima etapa das eleições, já que se espera que os 20% de Marco-Enríquez vá para a esquerda - ele próprio deixou o Partido Socialista em junho deste ano para concorrer de maneira independente as eleições.

Questionado pelo G1 sobre a conquista de novos eleitores, o economista e membro da coalizão direitista Juan Andres Fontaine disse que "a mensagem de mudança está chegando aos cidadãos" e que os 6% que lhes faltam serão alcançados. "Marco Enríquez tem muitos pontos de seu programa em comum com o nosso."

A votação foi calma e sem registro de incidentes graves. O canal TVN relatou que um homem idoso teve um ataque cardíaco durante a votação, e outros incidentes menores foram relatados pelo país.

Confira a história do Chile no G1

Imagem

Jornal da Paraíba

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