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COTIDIANO

Corretor de imóveis foi assassinado por dívida de R$ 11 mil

Segundo a polícia, o mandante do crime teria sido o próprio dono da loja de bicicletas onde o empresário foi morto a tiros na tarde da última segunda-feira (25). 

Publicado em 26/01/2016 às 18:03

Em entrevista coletiva realizada nesta terça-feira (26), os delegados Pedro Ivo e Luiz Cotrim, que comandaram as investigações relacionadas ao assassinato do corretor de imóveis Cláudio Cavalcanti de Arruda Filho, ocorrido na última segunda (25) na loja Moisés Bicicletas, no bairro do Rangel, em João Pessoa, esclareceram que o crime ocorreu por causa de uma dívida no valor de R$ 11 mil e que Cláudio Arruda emprestava dinheiro a juros.

Segundo o delegado Pedro Ivo, o mandante do crime foi o próprio dono da loja, Moisés Macedo Cordeiro, 46 anos, que contratou Igor Mesquita, de 33 anos, para simular um assalto e matar Cláudio Arruda. “No próprio local do crime, o dono do estabelecimento, Moisés Macedo Cordeiro, caiu em contradição ao dizer que não tinha pago nenhum valor a Cláudio Arruda e logo em seguida informou que tinha repassado R$ 600,00 à vítima.”, contou Pedro Ivo.

“Na verdade, Cláudio Arruda trabalhava emprestando dinheiro e a dívida de Moisés era de R$ 11 mil. Esses R$ 11 mil vinham sendo pagos com produtos da loja e Cláudio já tinha adquirido duas bicicletas elétricas e duas Mountain Bikes, restando R$ 3 mil a serem pagos por Moisés. Como as cobranças começaram a se intensificar, ele resolveu contratar Igor Mesquita e atrair Cláudio Arruda para a sua loja, onde a vítima foi assassinada”, acrescentou.

Já o delegado Luiz Cotrim explicou que, além de Igor Mesquita, também foram presos dois amigos dele, Jailton Gomes dos Santos, de 28 anos, e Djalma Martins do Nascimento, de 20 anos, que ficaram responsáveis por guardar a arma do crime em casa. “Depois que cometeu o crime, Igor passou a arma para um primo chamado Thiago, que ainda encontra-se foragido, e este passou para Jailton e Djalma, que levaram a arma – um revólver calibre 38 – e guardaram na casa de Djalma”, disse.

“A polícia continua investigando para chegar ao outro suspeito, já que os três serão autuados por posse ilegal de arma. Quanto a Moisés Macedo Cordeiro, ele será autuado por homicídio e autor intelectual do crime, e Igor Mesquita será autuado por homicídio e tráfico de drogas, já que na casa dele foram encontradas várias pedras de crack prontas para a comercialização”, complementou.

Ainda segundo as autoridades policiais, Igor Mesquita confessou ser o autor dos disparos e disse que foi contratado por Moisés para praticar o crime. “Ele não revelou quanto ganharia para cometer o crime, apenas que receberia alguma coisa em troca, sem especificar valores. De acordo com as investigações, o crime começou a ser planejado há cerca de três meses, quando houve uma discussão mais acirrada entre Cláudio e Moisés por causa da dívida”, disse o delegado Pedro Ivo.

“Com a conclusão das investigações, Igor será indiciado por homicídio e tráfico de drogas; Moisés será indiciado por homicídio e mandante do crime; Jailton e Djalma serão indiciados por posse ilegal de armas. Serão realizados os procedimentos legais e todos ficarão à disposição do Poder Judiciário”, concluiu o delegado Luiz Cotrim.

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Jornal da Paraíba

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