Delegado conclui inquérito sobre morte de Marx Nunes

Da Redação

O delegado Erilberto Antônio, da 7ª Delegacia Distrital em Cabedelo, concluiu nesta quinta-feira (1) o inquérito sobre a morte do jovem Marx Nunes Xavier, de 25 anos, ocorrida no último dia 8 de agosto na Praia do Jacaré. O delegado relatou ao juiz da 1ª Vara da Comarca de Cabedelo que, com base em depoimentos de testemunhas oculares, Aluízio Henrique Silva Cordeiro de Lucena, de 20 anos, é o culpado pelo crime.

Segundo o delegado, o ato do suspeito foi enquadrado como crime hediondo, portanto, homicídio qualificado, quando acontece por motivo fútil e banal. “Ele não deu condição de defesa à vítima”, explicou.

O delegado pediu a prisão preventiva do jovem suspeito enquanto a família do rapaz pediu o salvo conduto, ou habeas corpus preventivo. De acordo com Erilberto, o juiz analisou os dois pedidos simultâneamente e concedeu o habeas corpus preventivo a Aluízio, que agora não é mais considerado foragido da polícia.

O crime aconteceu durante uma festa em um bar da Praia do Jacaré. Marx foi atingido por um tiro no pescoço quando defendia um homossexual que estaria sendo agredido fisicamente por Aluízio. “Entre as testemunhas, estão pessoas que já conheciam ele. Inclusive, o vigia disse que ele era proibido de entrar no bar. Não há dúvidas de que foi ele”, garantiu o delegado.