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COTIDIANO

Familiares de presos denunciam maus-tratos no presídio PB1

Denúncia foi feita à imprensa, ao MinistérioPúblico e à Assembleia.

Publicado em 29/02/2012 às 6:30


Os familiares dos apenados da penitenciária de segurança máxima Doutor Romeu Gonçalves de Abrantes (conhecida como PB1), em Jacarapé, João Pessoa, denunciaram uma série de supostas irregularidades na unidade prisional.

Segundo uma carta-denúncia elaborada pelos familiares e entregue ontem à imprensa – ao Ministério Público, Assembleia Legislativa e à 7ª Vara de Execuções Penais na capital, os presos do PB1 vivem em “calabouços” escuros e mal ventilados, não recebem assistência médica, sofrem maus tratos e comem comida estragada – às vezes apenas uma vez ao dia.

“Sopa com cabeça de galinha com bico e tudo e até carne podre já foram incluídos no cardápio”, disse a carta, enfatizando que vários presos passam mal também por falta de medicação de uso continuado para tratamento de doenças crônicas. “É bom salientar que apenados acometidos de doenças infecto-contagiosas (Hepatite C, Tuberculose, HIV) habitam nos pavilhões”, destacou o documento.

Além disso, o uso da água também seria racionado, sendo liberado apenas três vezes ao dia por 10 minutos. “A administração está muito tumultuada e os presos estão com medo de denunciar porque recebem ameaças de morte.

Tememos por nossa vida. Não podemos nos apresentar enquanto as autoridades não tomarem as providências”, disse a esposa de um dos detentos do PB1, que preferiu não se identificar.

A carta-denúncia ainda contém relatos de constrangimentos feitos aos familiares dos presos e um abaixo-assinado com o nome de quase 100 detentos. A reportagem do JORNAL DA PARAÍBA tentou falar com o coordenador Estadual da Pastoral Carcerária, João Bosco, mas ele não atendeu às ligações. Outro coordenador do programa, que preferiu se manter no anomimato informou, no entanto, não ter conhecimento sobre essa situação vivida no PB1.

“Todas as segundas-feiras nosso pessoal acompanha o dia de visitas dos presos, a fim de visitá-los também como nossos irmãos. Mas ontem (segunda-feira) nossa equipe não esteve lá e não temos conhecimentos desses relatos”, comentou o coordenador, acrescentando que a recomendação da pastoral é sempre que os apenados ou familiares se dirijam à Secretaria de Estado da Administração Penitenciária da Paraíba (Seap), quando houver reclamações a serem feitas.

A reportagem também procurou o diretor do PB1 por meio do telefone fixo da unidade, Sérgio Fonseca, mas não obteve sucesso. A assessoria de imprensa da Seap informou, entretanto, que ainda não tem conhecimento da denúncia. Mas, de qualquer forma, a posição da secretaria é sempre apurar e tomar as providências devidas sobre qualquer queixa que seja enviada ao órgão.

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Jornal da Paraíba

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