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COTIDIANO

Juiz autoriza participação de menor em acareação com outros suspeitos

Jovem foi detido na casa de Bruno e está internado em Belo Horizonte.  Advogado quer impedir participação do adolescente.

Publicado em 27/07/2010 às 9:59

Do G1

Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) informou, na noite desta segunda-feira (26), que o juiz Elias Charbil, do Juizado da Infância e da Juventude de Contagem (MG), autorizou a participação do menor detido na casa do goleiro Bruno de Souza em acareação com os presos suspeitos de envolvimento no desaparecimento e suposto homicídio de Eliza Samudio.

Segundo a assessoria de imprensa do TJMG, essa decisão responde a uma solicitação da Polícia Civil. A acareação pode ser realizada com todos os suspeitos detidos, mesmo aqueles que não falaram nos depoimentos. O menor deve estar acompanhado do advogado e de um responsável (pai ou mãe). A data e o local devem ser definidos pelos delegados que participam do inquérito.

O advogado do menor, Eliézer Jônatas de Almeida Lima, disse ao G1 que ainda não foi oficialmente informado. Mas pretende entrar com pedido de habeas corpus preventivo, para que o adolescente não participe da acareação. "Sou contra. Ele [menor] está extremamente desgastado", afirmou.

O adolescente permanece provisoriamente em um centro de internação, em Belo Horizonte.

Defesa

Nesta tarde, Lima entregou a defesa de seu cliente à Justiça. O adolescente participou de uma audiência na semana passada e, em seguida, o promotor Leonardo Barreto Moreira Alves pediu a internação dele. Segundo Lima, o promotor alegou envolvimento em atos infracionais análogos a sequestro, cárcere privado e homicídio.

Na sexta-feira (16), o Ministério Público Estadual havia afirmado que o promotor indicou a internação por atos infracionais análogos a sequestro e homicídio com dolo eventual (pois ele não teria impedido o assassinato).

Lima diz que seu cliente foi chamado por Luiz Henrique Ferreira Romão, amigo de Bruno conhecido como Macarrão, apenas para "dar um susto" em Eliza, e não sabia que se tratava de um sequestro. O advogado também argumenta que, se a jovem tivesse sido mantida em cárcere privado no sítio do goleiro, em Esmeraldas (MG), ela tentaria chamar a atenção das pessoas que passaram pelo local para pedir ajuda.

Por último, Lima afirma que, como não foram encontrados vestígios do corpo de Eliza, não é possível provar que houve um homicídio. "Não há prova material, nem mesmo indireta, que indique que ela foi morta", comenta.

O menor foi detido na casa de Bruno, no Rio, em 6 de julho. No primeiro depoimento, à polícia fluminense, ele disse que Eliza foi morta por asfixia e uma de suas mãos foi jogada para cães. Em outros relatos oficiais, o adolescente mudou detalhes da história. "Ele já prestou seis depoimentos e foi muito pressionado", diz Lima.

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Jornal da Paraíba

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