Juiz pede prisão preventiva de acusado de matar Fátima Lopes

Prisão foi decretada pelo juiz José Edvaldo de Albuquerque do Forúm de Mangabeira.

O psicólogo Eduardo Paredes do Amaral teve o pedido de prisão preventiva decretado na sexta-feira (13) por morte de uma comerciante em junho de 2010 em João Pessoa. O pedido foi expedido pelo juiz José Edvaldo de Albuquerque do Forúm de Mangabeira. Eduardo foi indiciado em dezembro do ano passado pela morte.

Ele também é réu no processo que investiga a morte da defensora pública-geral da Paraíba, Fátima Lopes, em um acidente de trênsito em 2010. O delegado Nélio Carneiro, responsável participa de uma coletiva de imprensa netsa segunda-feira (16) na 9ª Delegacia Distrital em Mangabeira para dar mais detalhes sobre o caso.

O advogado de defesa, Abraão Beltrão, disse que foi informado do pedido da preventiva na sexta-feira, mas que aind anão teve acesso ao processo. Abraão Beltrão adiantou que vai entrar com um pedido de habeas corpus.

Em junho de 2010, a comerciante Maria José dos Santos, de 56 anos, atravessava a rua Hilton Souto Maior no bairro de Mangabeira, em João Pessoa com o companheiro quando foram atropelados por um carro em alta velocidade. De acordo com o delegado Nélio Carneiro, o veículo era de Eduardo Paredes.

Em sua defesa, o psicólogo alegou que no dia do acidente o carro apresentou problemas mecânicos e por isso estacionou o veículo no bairro dos Bancários, mas o carro teria sido roubado. Ele alega que foram as pessoas que roubaram o carro que cometeram o acidente. Mas o delegado Nélio Carneiro disse que nos dois meses de investigação foram ouvidas cerca de 20 pessoas e as testemunhas disseram que o motorista do veículo era Eduardo Paredes.

Caso Fátima Lopes
O acidente com a comerciante aconteceu cinco meses após a morte da então defensora geral da Paraíba. Em 24 de janeiro de 2010, por volta das 6h, a caminhonete de Eduardo Paredes bateu no carro da então defensora pública-geral, Fátima de Lourdes Lopes Correia Lima. E a suspeita é que ele estaria embriagado.

O acidente foi no cruzamento das avenidas Epitácio Pessoa com a Prefeito José Leite, sentido Centro-Praia, em João Pessoa. Devido a violência da colisão, Fátima Lopes morreu e seu marido, Carlos Marinho de Vasconcelos Correia Lima, ficou gravemente ferido.

De acordo com a denúncia do Ministério Público, Eduardo Paredes é acusado de cometer homicídio doloso, quando há intenção de matar. Ele teria ultrapassado o sinal vermelho, dirigido em alta velocidade e sob efeito de bebida alcoólica, assumindo o risco de uma morte. O réu chegou a ser detido no Centro de Ensino da Polícia Militar, mas a Câmara Criminal do Tribunal de Justiça concedeu o habeas corpus em março de 2010.