Mais de 2.300 paraibanos podem perder benefício do INSS a partir desta quinta (11)

De 2.580 convocados, apenas 195 já realizaram a perícia e 11 estão com agendamentos confirmados.

Pouco mais de 2.300 paraibanos correm o risco de perder o benefício por incapacidade temporária (antigo auxílio-doença) do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) por não terem realizado perícia médica convocada pelo Governo Federal com o objetivo de verificar possíveis irregularidades. Ao todo, foram convocados para participarem de uma operação pente-fino 2.580 segurados do estado, que precisariam comparecer ao INSS até quinta-feira (11). Mas, desses, apenas 195 já realizaram a perícia e 11 estão com agendamentos confirmados.

Isso significa que, se nada mudar, serão 2.374 pessoas que terão o direito descontinuado na Paraíba. Os dados foram confirmados pela assessoria de imprensa do Instituto.

Em todo o Brasil, foram 95.588 segurados convocados para realizarem a perícia, em publicação do Diário Oficial da União (DOU) de 27 de setembro de 2021. Mas, até agora, somente 10.397 marcaram o exame, restando ainda 85.191 pessoas passíveis de perderem o auxílio.

A relação completa dos convocados pode ser consultada no Diário Oficial da União. Desde julho, o órgão está enviando cartas a 170 mil segurados. As perícias começaram em agosto. Quem recebe a notificação tem 30 dias, a contar da data de recebimento informada pelos Correios, para agendar o procedimento.

De acordo com o INSS, as pessoas convocadas por meio do DOU não foram localizadas nos endereços da base de dados do órgão ou receberam a carta de notificação, mas não marcaram a perícia médica.

O exame pode ser marcado de três formas: pelo aplicativo Meu INSS, pela central de atendimento 135 ou pela página do INSS na internet.

O beneficiário deve levar os seguintes documentos no dia da perícia: carteira de identidade, Cadastro de Pessoas Físicas (CPF), exames médicos recentes que comprovem a incapacidade de trabalhar e laudo com nome do médico, registro no Conselho Regional de Medicina (CRM), código da doença (CID) e a descrição da doença.