Menor acusa irmão de estupro no Brejo

Uma garota de 13 anos denunciou ter sido estuprada pelo próprio irmão, no Sítio Riacho Fundo, localizado no município de Guarabira, no Brejo paraibano. A menina teria sido violentada quando foi visitar o irmão, que é casado e pai de dois filhos. A violência sexual foi registrada na última segunda-feira na Delegacia de Guarabira pelos pais adotivos da menina.

O acusado do estupro conseguiu fugir e não foi localizado pela polícia. Durante depoimento prestado na delegacia, a vítima afirmou ter sido estuprada três vezes e que teria sido arrastada pelo irmão até um matagal, onde ocorreu o abuso sexual.

O acusado teria aproveitado a ausência da esposa e dos filhos na residência para praticar o estupro contra a irmã. A garota foi encaminhada para exame de conjunção carnal na Gerência de Medicina e Odontologia Legal (Gemol) de João Pessoa, que irá atestar se houve a violência sexual.

O delegado Ricardo Sena investiga o caso e em parceria com a Polícia Militar realiza buscas na tentativa de localizar e prender o suspeito. Ele será autuado por estupro de vulnerável podendo cumprir pena de oito a 15 anos de detenção.

O conselheiro tutelar, Luiz Dantas explicou que a menina costumava visitar o irmão, que morava com sua mãe biológica.

Quando ocorreu o estupro a menina teria ido passar uma semana ao lado da mãe biológica, quando começou a ser assediada pelo irmão. “Ele se aproveitou do momento para estuprar a própria irmã e para que ela não denunciasse o abuso ele disse que iria difamá-la na cidade. O estupro também foi flagrado pela esposa do acusado que apesar disso não informou o crime à polícia”, disse Luiz Dantas.

Ao saber do estupro, os pais adotivos da menina procuraram a delegacia e o Conselho Tutelar do município. “Nós acompanhamos o depoimento e a garota foi bastante concisa em tudo que revelou. Nós a acompanhamos até a capital para o exame na Gemol, onde um laudo preliminar confirmou o estupro, porém a prova técnica será entregue à polícia no prazo de aproximadamente 15 dias”, explicou Luiz Dantas.

A garota está sendo acompanhada pelo Conselho Tutelar de Guarabira. “Nós fizemos um relatório sobre o caso, que será anexado ao inquérito policial para que a denúncia seja oferecida ao Ministério Público”, completou Luiz Dantas, acrescentando que a menina foi encaminhada para o Centro de Referência Especializado da Assistência Social (Creas) para atendimento psicológico.