Ministro paraguaio garantiu que país não receberá sanção da OEA

Organização dos Estados Americanos não deve aplicar sanções ao Paraguai após impeachment, diz José Félix Estigarribia

O ministro das Relações Exteriores do Paraguai, José Félix Estigarribia, disse ontem que a Organização dos Estados Americanos (OEA) não deverá aplicar sanções ao seu país por causa da crise política que se instalou com o impeachment do ex-presidente Fernando Lugo. As declarações foram dadas depois da reunião entre o secretário-geral da OEA, José Miguel Insulza, e o atual presidente paraguaio Federico Franco. Informações da Agência Brasil.

“Não vemos esse cenário [de uma possível sanção ao meu país], estamos otimistas”, disse Estigarribia. Ele disse ainda que, durante a reunião entre Insulza e Franco, o presidente argumentou que não houve quebra da ordem democrática no Paraguai nem violações de direitos humanos.

Estigarribia ainda destacou que o secretário-geral da OEA fez consultas sobre a situação política paraguaia e o governo garantiu que “a democracia funciona e as instituições estão vigentes, há absoluta liberdade de imprensa, e não há presos políticos”.

A missão organizada pela OEA é encabeçada pelo secretário-geral da organização, José Miguel Insulza, que chegou ao Paraguai no último domingo.

Insulza apresentará um relatório ao Conselho Permanente da OEA, formado por 35 nações, na segunda semana de julho. Com base nisso, a organização deverá se posicionar sobre a situação do Paraguai.

O Mercosul e a União de Nações Sul-Americanas (Unasul) suspenderam politicamente o Paraguai até que sejam feitas novas eleições, que só foram marcadas para o ano que vem.