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COTIDIANO

MP deve investigar grupo de extermínio

Justiça da cidade de Queimadas, no Agreste paraibano, realizou mais uma audiência de instrução para apurar a forma como foi praticada a ‘Barbárie de Queimadas’

Publicado em 19/06/2012 às 8:00


Ontem, a Justiça da cidade de Queimadas, no Agreste paraibano, realizou mais uma audiência de instrução para apurar a forma como foi praticada a ‘Barbárie de Queimadas’, o estupro coletivo que terminou com cinco mulheres abusadas sexualmente e duas mortas, em fevereiro deste ano. Mas uma revelação chamou a atenção do Ministério Público.

Eduardo dos Santos Pereira, o homem considerado o mentor do crime que chocou o Brasil e causou revolta na população paraibana, afirmou em depoimento a existência de um grupo de extermínio que atuaria no município de Queimadas.

A revelação foi feita durante o interrogatório e vai ser investigada pelo Ministério Público e pela Polícia Civil. “Ele continuou negando e mantendo a mesma versão, embora os demais acusados confirmem os crimes praticados. Porém, ele disse também que haveria em Queimadas um grupo de extermínio e que esse grupo estaria tentando matá-lo e teria invadido a casa na noite dos crimes. Nós recebemos essa informação e vamos repassá-la à polícia, para que possamos investigá-la”, relatou ontem o promotor Márcio Teixeira, após mais de dez horas de audiência.

Ontem, foram ouvidos os sete maiores acusados de envolvimento nos crimes, assim como 12 testemunhas arroladas pela defesa.

Segundo o Ministério Público, o processo já está em fase final, apenas o trâmite legal relacionado a Eduardo dos Santos, que seria o autor dos assassinatos de Michelle Domingos e Isabela Pajuçara, deve seguir em separado dos outros seis acusados. Ele deve ser julgado em Júri Popular.

“Acreditamos que o caso já está consolidado e entendeu-se pela dispensa do excesso de testemunhas. No nosso entendimento, os detalhes esclarecedores dos fatos já foram fornecidos de forma substancial”, afirmou o advogado assistente do Ministério Público, Félix Araújo Filho.

“Em seguida, não havendo pedido de reinquirição de alguma das pessoas ouvidas, seguiremos para a sentença, que pretendo concluir até julho”, informou a juíza Flávia Baptista Rocha, da comarca de Queimadas. A audiência terminou às 19h.

Imagem

Jornal da Paraíba

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