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COTIDIANO

O Sgt. Pepper botou a banda pra tocar há 50 anos!

Publicado em 31/05/2017 às 6:40 | Atualizado em 31/08/2021 às 7:45

Nesta quinta-feira (01/06), faz 50 anos do lançamento do Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band (o álbum saíra seis dias antes no Reino Unido).

Prefiro o Abbey Road, o Álbum Branco, o Revolver. Muitos fãs preferem.

Mas o Pepper é o disco mais importante dos Beatles. O mais ousado, o mais influente, o mais marcante. Aparece quase sempre como o disco mais importante do rock.


				
					O Sgt. Pepper botou a banda pra tocar há 50 anos!

O álbum é uma suíte pop com 13 faixas coladas.

Nasceu quando os Beatles gravaram Strawberry Fields Forever (de Lennon) e Penny Lane (de McCartney). As duas lembranças da infância em Liverpool ficaram de fora do LP, saíram em single, mas estão para sempre associadas ao impulso criativo que gerou o Pepper.

Sgt. Pepper é disco de uma banda. Se há, porém, alguém que pode ser de fato mencionado como autor do projeto, esse alguém é Paul McCartney.

A ideia é mais dele do que dos outros. O conceito, a capa. A predominância do autor no repertório. É fruto do interesse de Paul pelos eruditos contemporâneos, pela arte de vanguarda, pelo que ele viu e ouviu na Londres da sua juventude. (Está tudo no livro Many Years From Now).

A despeito disso, há grandes momentos autorais de John Lennon (Lucy, Mr. Kite) e um número de música indiana que insere George Harrison no projeto de forma brilhante. Ringo Starr faz seu número com uma pequena ajuda dos amigos.

O Pepper é diferente do que os Beatles faziam até então, apesar dos sinais claros que estavam no Revolver. É, a um só tempo, novo e velho. Ou vai buscar o novo no velho.

Sempre me pareceu assim. Rompe, define caminhos, diz como vai ser dali por diante. Mas evoca a bandinha da cidade interiorana, o espetáculo de circo, as cordas e a harpa a acompanhar um lied de um tempo remoto, o ritmo americano que embalava o pai de Paul.

Tudo dando forma a um produto que era, naquele junho de 1967, o que havia de mais contemporâneo no rock.

O ponto alto, a coda dessa grande suíte pop, se chama A Day in the Life. Duas canções distintas (uma de John, outra de Paul) que foram fundidas como se fossem uma só. A orquestra de muitos músicos, soando atonal, produzindo música aleatória, conduz o ouvinte ao majestoso acorde final.

O maestro e produtor George Martin, peça fundamental na engrenagem do Pepper, conta a história do disco no livro Summer of Love, The Making of Sgt. Perpper, leitura importante para quem ama os Beatles.

Leia o livro, ouça o disco. Celebre os 50 anos do Pepper!

Imagem

Silvio Osias

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