Do G1
O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), afirmou nesta quinta-feira (27) que a reestruturação administrativa do Senado está sendo feita de forma "transparente". Ele reclamou da falta de colaboração dos colegas e não descartou votar antes da reforma um plano de carreiras que daria aumento para os servidores da Casa. A discussão sobre a reforma da Casa já se arrasta por mais de um ano.
"Todos os nossos planos, que foram feitos pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), pelas fundações, estão todos no nosso site na internet. Não se fez nada que não fosse transparente", afirmou Sarney.
Ele destacou que o projeto de lei, que foi elaborado pelos servidores da Casa com base nos estudos da FGV, foi colocado em consulta pública e que somente o senador Renato Casagrande (PSB-ES) apresentou sugestões de mudança. "Pedimos a colaboração de todos os senadores. Infelizmente da primeira vez só recebemos uma sugestão", afirmou.
Nessa quinta-feira (27), o relator da subcomissão que estuda a reforma, senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), defendeu a recontratação da FGV para ajudar na reforma justificando que o primeiro trabalho da entidade foi superficial e acabou sendo desvirtuado pelos servidores quando foram convertê-lo em projeto de lei.
Segundo Sarney, o objetivo da reforma é dar ao Senado uma administração "modernizada, atualizada, informatizada". O presidente do Senado não descartou a possibilidade de se votar antes da reforma uma proposta de plano de carreira para os servidores da Casa que acabaria por dar aumento aos funcionários. "Eu não posso dizer isso, vai depender do plenário".
