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COTIDIANO

O que se sabe sobre o caso da paraibana morta a facadas no Rio

Jornal da Paraíba reúne informações com o que se sabe sobre a morte de Bruna Lopes da Silva Araújo, de 24 anos, no Rio de Janeiro, e o que ainda falta ser esclarecido.

Publicado em 22/11/2023 às 11:26


                                        
                                            O que se sabe sobre o caso da paraibana morta a facadas no Rio
Paraibana é morta por companheiro no Rio de Janeiro - Foto: Reprodução

A paraibana Bruna Lopes da Silva Araújo, de 24 anos, foi assassinada com golpes de faca na noite de domingo, 19 de novembro, no interior da comunidade de Vila do João, no Complexo da Maré, no Rio de Janeiro. Polícia diz que ela foi esfaqueada 23 vezes e o principal suspeito é o homem com que a vítima tinha um relacionamento, Diogo Radson Marques da Silva, de 21 anos, que está foragido.

O Jornal da Paraíba reuniu informações sobre o que se sabe sobre a morte da paraibana no Rio de Janeiro e o que ainda falta ser esclarecido.

Quando o crime aconteceu?

Bruna Lopes da Silva Araújo, de 24 anos, foi esfaqueada 23 vezes, na noite de domingo, 19 de novembro, no interior da comunidade de Vila do João, no Complexo da Maré, no Rio de Janeiro.

O que diz a perícia?

Inicialmente, familiares da vítima de Bruna tinham informado que ela havia sido esfaqueada após sair de uma festa e sofrido oito facadas. Contudo, esse número foi ajustado e a Polícia informou que a vítima foi esfaqueada 23 vezes.

Qual o motivo do crime?

A suspeita é de que Bruna e o suspeito Diogo Radson, que tinha um relacionamento com a vítima, estavam numa festa quando tiveram uma discussão, que acabou com o ato de extrema violência do suspeito, que teria dado mais de 20 facadas na companheira enquanto estava deitada na cama do quarto do casal, sem que houvesse chance de defesa.


				
					O que se sabe sobre o caso da paraibana morta a facadas no Rio
Paraibana é morta por companheiro no Rio de Janeiro - Foto: Reprodução. Paraibana é morta por companheiro no Rio de Janeiro - Foto: Reprodução

Bruna ainda foi socorrida com vida?

De acordo com a Polícia Civil, testemunhas presenciaram o fato e socorreram Bruna até a UPA da Maré, onde ainda chegou com vida, mas morreu minutos depois de chegar na unidade.  

Suspeito foragido

A Polícia Civil do Rio de Janeiro aponta Diogo Radson Marques da Silva, de 21 anos, como o suspeito de ter matado a paraibana com 23 golpes de faca.


				
					O que se sabe sobre o caso da paraibana morta a facadas no Rio
Diogo Radson Marques da Silva, suspeito de matar paraibana no Rio de Janeiro - Foto: Reprodução. Diogo Radson Marques da Silva, suspeito de matar paraibana no Rio de Janeiro - Foto: Reprodução

Um mandado de prisão temporária com validade de 30 dias foi expedido contra Diogo, mas a Polícia Civil ainda faz buscas por ele, que segue foragido.

A Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), no Rio de Janeiro, busca informações que possam levar a Diogo. Informações podem ser passadas de forma anônima ao Disque Denúncia, pelo telefone (21) 2253-1177.

Crime é tratado como feminicídio?

A Polícia Civil do Rio de Janeiro suspeita que Bruna foi vítima de feminicídio, ao ser morta pelo homem com quem tinha um relacionamento amoroso.

A Lei nº 13.104/2015 torna o feminicídio um homicídio qualificado e o coloca na lista de crimes hediondos, com penas mais altas. Conforme a lei, considera-se que há razões de condição de sexo feminino quando o crime envolve violência doméstica e familiar e/ou menosprezo ou discriminação à condição de mulher.

Há quanto tempo Bruna estava no Rio de Janeiro?

Natural da Paraíba, Bruna e o Diogo estavam no Rio de Janeiro há cerca de quatro meses, para onde se mudaram em busca de trabalho. Testemunhas relataram à Polícia Civil que o casal tinha uma rotina de violência, com diversas agressões contra Bruna. Nenhuma dessas agressões foi registrada na polícia. 

Contribuição para trazer o corpo de Bruna para a Paraíba

A mãe da paraibana morta no Rio de Janeiro fez um apelo na terça-feira (21) e pediu ajuda para trazer a filha de volta para a sua terra natal, Boa Vista, no interior da Paraíba. 

Muito emocionada, Germana Lopes gravou um vídeo dizendo que a família não tem condições financeiras para pagar os altos custos do translado do corpo da filha.

Que vocês possam me ajudar para trazer minha filha de volta para casa", declarou Germana.

A mãe, no vídeo, lembrou que a filha tinha três filhos e que esses estão com a tia, irmã da vítima, que também morava na capital fluminense.

Família já conseguiu a quantia para o translado do corpo de Bruna?

Sim. A família de Bruna precisava de R$ 18 mil para trazer o corpo da paraibana do Rio de Janeiro para Boa Vista, na Paraíba. A família conseguiu uma parte do montante e a Prefeitura de Boa Vista arcou com parte do valor do translado, no valor de R$ 12,4 mil.

Em nota, a prefeitura de Boa Vista se solidarizou com a família e se colocou à disposição para prestar todo o apoio necessário, e ainda ressaltou a importância da “luta contra a violência e em defesa dos direitos humanos”.

Quando o corpo de Bruna chega a Paraíba?

O corpo de Bruna Lopes da Silva Araújo deve chegar à Paraíba na quinta-feira (23). Informações sobre velório e sepultamento ainda não foram divulgadas por parte da família. 

Imagem

Jornal da Paraíba

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