Os bandidos já estão utilizando uma nova técnica minuciosa para violar caixas eletrônicos sem o auxílio de maçaricos ou explosivos.
A técnica foi aplicada em João Pessoa, na noite da última terça-feira, na agência do banco Santander por dois paulistas que foram detidos em flagrante quando estavam no interior da agência tentando roubar as cédulas.
Para efetuar o roubo, os bandidos utilizaram um spray para impedir que as imagens fossem gravadas pelo circuito interno de segurança. Com o auxílio de um arame, eles introduziram uma luz especial dentro do caixa eletrônico para localizar o cofre e visualizar o que havia em seu interior. Para capturar as cédulas eles utilizaram um alicate especial. Os criminosos ainda conseguiram roubar R$ 150,00 do caixa.
“O alarme do banco disparou e a viatura foi acionada. Ao chegar ao local os dois bandidos estavam dentro da agência e todo material utilizado por eles estava em cima de um dos caixas. Eles são paulistas e vieram a João Pessoa para assaltar agências utilizando esta técnica”, disse o major Ferreira, comandante do Choque.
Edvaldo Macedo, de 31 anos, e Cássio Vieira Nunes da Silva, de 26 anos, foram encaminhados para a 10ª Delegacia Distrital e na manhã de ontem já estavam detidos na Central de Polícia. O trabalho feito pelos dois era desenvolvido com cuidado para que o caixa não fosse violado.
Clientes do banco assaltado ficaram surpresos com a nova técnica utilizada pelos criminosos. “Foram apreendidas muitas coisas e tudo entregue ao Instituto de Polícia Científica (IPC) para ser submetido a perícia. A partir disso nós iremos entender como funcionava todo o esquema”, afirmou a delegada Aurelina Monteiro.
Já no Sertão do Estado, na cidade de Nazarezinho, dois homens armados e ainda desconhecidos invadiram um posto de atendimento do Banco Bradesco. Depois de anunciar o assalto, a dupla rendeu funcionários e roubou todo o dinheiro do caixa, cujo valor não foi divulgado.
Os bandidos fugiram sem deixar pistas e até o fechamento desta edição não tinham sido detidos. As suspeitas são de que os criminosos estariam tendo apoio de outros comparsas.
